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Cidades

Ônibus não circulam em Guarapari pelo segundo dia seguido


Quem precisou do transporte municipal para chegar ao trabalho nesta terça-feira (8) em Guarapari, ficou a pé outra vez. É que pelo segundo dia consecutivo, os motoristas e cobradores não permitiram que os ônibus saíssem da garagem para circular.

Os rodoviários alegam que não vão voltar a trabalhar enquanto não receberem os pagamentos atrasados, e o tema virou assunto para uma audiência pública que acontecerá nesta quarta-feira, na Câmara de Vereadores.

"Nós estamos 100% parados. Motoristas, cobradores, funcionários, todos nós. Nós já fizemos um acordo com a empresa no ano passado e ele está com os pagamentos das parcelas atrasados. Nós só voltamos para a rua quando recebermos tudo que a empresa está nos devendo, estamos trabalhando sem receber. Até o FGTS tem três anos e seis meses que não é depositado, e mesmo assim é descontado da folha salarial", desabafa o cobrador Carlos Alberto da Silva Gomes, que está há oito anos na empresa.

Imagem ilustrativa da imagem Ônibus não circulam em Guarapari pelo segundo dia seguido
Garagem de ônibus em Guarapari. |  Foto: Roberta Bourguignon

Os vereadores vão discutir as deficiências e problemas apresentados pelo sistema municipal de transporte coletivo, operado pela Viação Lorenzutti, concessionária que também tem sido alvo de muitas reclamações por parte de seus usuários em Guarapari.

A Audiência Pública desta quarta-feira acontece às 14 horas, e é promovida pela Comissão de Serviços, Obras e Fiscalização da CMG. A Comissão aguarda a participação de vereadores, usuários do sistema e representantes da empresa.

"A importância do transporte coletivo para a mobilidade urbana é um tema de extremo interesse público e de elevada repercussão social, pois os cidadãos, usuários do sistema que pagam as tarifas precisam e merecem melhores serviços, mas não é isso que estamos vivendo no dia a dia. Recebemos muitas queixas da população e queremos ajudar a buscar soluções para os problemas identificados. Por este motivo a Audiência Pública será uma grande oportunidade para tratarmos dessas questões, de forma objetiva, transparente e com participação popular", declarou o vereador Denizart do Nascimento, que é presidente da Comissão.

Empresa

A empresa Expresso Lorenzutti reiterou em nota nesta quarta-feira, que a empresa tem participado de mediações junto ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho), com a presença do Sindicato da categoria e município de Guarapari, buscando solucionar a regularização dos salários, problema este segundo a Lorenzutti, não ocasionado pela empresa, mas sim pelas medidas restritivas impostas pelo poder público em razão da pandemia da COVID-19.

“A Expresso Lorenzutti informa que o valor do vale alimentação da categoria é de R$ 750,00 por funcionário pagos no dia 20 de cada mês, sendo que foram pagos na integralidade todos os valores de vale alimentação de janeiro a abril/2021, inclusive os acordos do citado período, restando em aberto apenas parte do saldo do vale alimentação vencidos em 20/05/2021.

Quanto aos salários, a empresa ressaltou que ficou acordado no TRT em audiência realizada no dia 03/06/2021 que 60% da receita seria direcionado ao pagamento dos valores em atraso, para tanto seria necessário a manutenção do serviço de transporte.

Assim, em 04/06/2021, após a reunião com a comissão do SINTROVIG, a empresa não só cumpriu o percentual acordado em audiência, como realizou a quitação de 100% do saldo de salário vencido em 10/05/2021 para todos os funcionários.

Desta feita, encontra-se pendente de quitação apenas 50% do salário vencido 10/04/2021 (ref. mês de março), justamente do período dos 21 dias de paralisação total do serviço por força dos Decretos Estaduais nº 4848-R, nº 4859-R e nº 4866-R, que impossibilitou tanto a empresa de operar como os funcionários de trabalhar e a parcela do acordo deste mês de maio.

Quanto aos débitos de FGTS a empresa informa que estes encontram-se declarados e parcelados junto ao órgão competente.

A empresa e sua diretoria sempre se colocaram à total disposição dos funcionários para conversar abertamente, entretanto, não compactua com práticas ilegais e discricionárias que vem sendo tomadas por alguns manifestantes”, informou a empresa.

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