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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Ofensa ao esporte...

| 20/11/2020, 10:38 10:38 h | Atualizado em 20/11/2020, 10:40

O veto do argentino Martin Benitez, por Covid-19, horas antes do empate de ontem entre Vasco e Fortaleza, é mais uma prova de que o protocolo de testagem da CBF não é seguro. Os vascaínos fizeram a coleta do material na segunda-feira, e na quarta os exames mostraram que dois deles estavam contaminados. Ontem, no dia do jogo em São Januário, o clube fora informado que o meia também havia contraído a doença.

Não consegui entender o porquê de o resultado de Benitez não ficar pronto com os demais. Mas, é evidente que nas 48 horas que antecederam o jogo ele interagiu com companheiros, e é claro que este hiato entre os dias de coleta e entrega dos exames está multiplicando os casos em todos os clubes – principalmente os que viajam pelo país afora. Só a CBF parece não ver isso.

Com quase 60 jogadores da Série A cumprindo o período de quarentena, ainda surge o médico Jorge Pagura, coordenador científico da CBF, relativizando a proporção de contaminados e responsabilizando os clubes pelo afrouxamento nos procedimentos de segurança. Em entrevista à Folha de SP, Pagura falou do relaxamento geral com as medidas de combate à proliferação do vírus e citou como exemplo "times que viajavam de voo fretado trocaram para o de carreira". Mas em nenhum momento fala em algo prático e severo para evitar que os times entrem em campo desfigurados, como já ocorrera com vários deles. Este Brasileiro com 38 rodadas, em jogos de ida e volta, num ano como este, feito claramente para aliviar as finanças dos clubes e das entidades, é uma ofensa ao esporte.

QUEDA ANUNCIADA

Espero que ninguém tenha ficado surpreso com a eliminação do Flamengo na Copa do Brasil. Porque era meio óbvio que Rogério Ceni teria dificuldades para seguir na disputa de três competições em paralelo em meio aos caos do calendário. Essa barra, aliás, nem Jorge Jesus suportou, saindo da Copa do Brasil num playoff com o Athlético-PR, depois de três semanas de treinamento e com todos seus titulares à disposição. E, mais: a troca de Domènec por Ceni na reta final da temporada foi um tanto ousada pela falta de tempo para criação e ensaio de novas ideias de jogo. O Flamengo se perdeu na gestão da grandeza futebolística que construiu no ano passado. Por ora, não é mais o de Jesus, já pouco se parece com o de Dome, e ainda está longe de ser o de Rogério Ceni.

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