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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

O uso da geointeligência no combate ao crime

| 16/01/2020, 07:37 07:37 h | Atualizado em 16/01/2020, 07:39

Nas últimas décadas, a humanidade vivencia grandes invenções tecnológicas. Sua constante necessidade de compreender e ocupar o meio em que vive a obriga ter novos conhecimentos a sua disposição.

Paulo Roberto Fitz em seu livro “Geoprocessamento sem complicação” de 2008, aborda as geotecnologias como novas tecnologias ligadas às geociências e correlatas que trarão significativos avanços em pesquisas e nas ações de planejamento e processos de gestão.

O geoprocessamento é um conjunto de tecnologias capazes de coletar e processar informações georreferenciadas, podendo ser utilizado em diversos setores da sociedade, sejam públicos ou privados.

Dentro desse conjunto de tecnologias, cito: o Sistema de Informações Geográficas (SIG) que é um composto de hardware, software, utilizadores, procedimentos e banco de dados que irão fornecer informações geográficas eficientes; O Sensoriamento Remoto (SR) que visa a representação e coleta de dados da superfície terrestre, muito importante na revelação de dados geográficos e também para mostrar o crescimento de áreas urbanas, entre outras funcionalidades; e o Sistema de Posicionamento Global (GPS), capaz de obter informações sobre localização geográfica, em qualquer lugar e a qualquer hora, na superfície terrestre.

No Brasil, o delegado da Polícia Federal Bruno Benassuly Maués Pereira, no ano de 2017, em seu artigo “Uso de Geointeligência como Ferramenta de Investigação, pela Polícia Federal, nos Crimes de Desmatamento” trouxe a definição de geointeligência como sendo a exploração e análise de imagens, informação geoespacial para descrever, avaliar e visualizar as feições físicas e as atividades georreferenciadas no mundo.

Essa definição está prevista na legislação norte-americana e adotada pela National Geospatial-Intelligence Agency dos Estados Unidos (NGA).

A geointeligência consiste de: imagens, inteligência de imagens e informação geoespacial.

Ela passa por um planejamento de atividades que leva a compreensão e contextualização de dados e informações, obtidos através de meios diversos e de um trabalho de inteligência. Essas atividades envolvem ainda, processamento, análise e disseminação de dados espaciais.

Em organizações brasileiras como as Forças Armadas, instituições policiais e de inteligência, a geointeligência é dada como curso de capacitação aos membros da área de inteligência.

O uso dessa ferramenta otimiza as ações de planejamento e prevenção por parte dos tomadores de decisões.

Através do SIG, aplicações policiais podem ser utilizadas como mapeamentos, análises da distribuição geográfica dos crimes, modalidades de prevenção de combate ao crime, investigações criminais e no âmbito ambiental.

A geointeligência deve ser mais explorada na segurança pública tendo como suporte as geotecnologias. Instalações, equipamentos, software e capacitação de servidores será um excelente investimento no combate ao crime.

Marcos Cesar Luna da Silva é bacharel em Geografia

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