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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O último suspiro

| 09/04/2021, 10:52 10:52 h | Atualizado em 09/04/2021, 10:53

O projeto de reformulação administrativa, econômico-financeira e organizacional anunciado pelo Botafogo no início da semana é sopro de esperança na retomada da capacidade de investimento.

Jorge Braga, o economista que em março assumiu a função de CEO, tem se desdobrado no desenvolvimento do plano estratégico e é provável que até a estreia do time na Série B, no último final de semana de maio, contra o Vila Nova/GO, o clube já tenha os primeiros sinais de sua nova vida.

Mas até lá as medidas serão alarmantes: redução do número de vice-presidências, extinção de modalidades esportivas que não forem autossustentáveis e drástica diminuição do quadro de funcionários.

A readequação do orçamento aos parâmetros que realidade exige abrange a demissão de mais de 100 empregados e rigoroso controle de gastos.

O Botafogo sugerido por Jorge Braga bebe na fonte do catalão Ferran Soriano, homem que há 20 anos mudou a cultura do Barcelona, e hoje dá as cartas no City Group.

Inspiração

O autor do best-seller “A bola não entra por um acaso” foi quem inspirou também o ex-presidente rubro-negro Eduardo Bandeira em seu primeiro mandato entre 2013 e 2015.

O dirigente do Flamengo, na época, recebeu consultoria informal do então dirigente do Barça e adequou o plano de governo traçado por um grupo de bem-sucedidos empresários ligados ao clube à realidade do futebol.

Era início da década e os resultados mais expressivos só apareceram ao final do segundo mandato.

Isso quer dizer que Botafogo e Vasco estão quase dez anos atrás do Flamengo, realidade que alvinegros (e vascaínos!) precisam assumir, deixando a rivalidade de lado e sem perder a paixão.

Apequenamento

É duro torcer por um grupo de jogadores apenas esforçados ou promissores, independentemente da divisão que se disputa, mas é inevitável encarar o momento. Todos os clubes, mesmo os já profissionalizados, tomarão medidas drásticas e aqueles que não se adaptarem correrão o risco do apequenamento.

A diferença é que, em alguns casos, a diminuição do tamanho pode condenar alguns deles à extinção.
Por isso, se faz urgente a mudança de paradigma ainda não compreendida por muitos. É o último suspiro daqueles que vivem presos ao passado e se negam a olhar para o futuro com coragem e esperança...

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