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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O substituto...

| 19/07/2020, 09:33 09:33 h | Atualizado em 19/07/2020, 09:36

Seja lá quem for o próximo técnico do Flamengo, o substituto de Jorge Jesus encontrará um elenco bem fornido, de alta qualidade técnica, e um time experiente, entrosado, e com padrão e conceito de jogo definidos.

Há muito pouco a ser feito, o que dobra a responsabilidade da diretoria na escolha do sucessor de um dos técnicos mais bem sucedidos da história do clube: achar um nome capaz de dar sequência ao trabalho do português.

E a solução pode não ser necessariamente um outro construtor Como no final de 1980, quando o Flamengo perdeu para o Los Angeles Aztecs, do Estados Unidos, o estudioso Cláudio Coutinho, tricampeão estadual e campeão brasileiro.

Conversando na sexta-feira com Leovegildo Lins da Gama Júnior, o “maestro” me contava do quão fundamental foi o fato de a diretoria ter ouvido as principais lideranças do elenco antes da escolha.

Jogadores como Raul, Zico, ele e o próprio Paulo César Carpegiani foram procurados pela diretoria para falar sobre o perfil do futuro técnico.

O time misturava uma base formada pela geração campeã em 74 com outra mais jovem, promovida entre 77 e 78. Aos talentos revelados no clube, somavam-se figuras expressivas como Raul, Marinho, Lico e o próprio Carpegiani, que, aos 37 anos, já baleado, ensaiava pendurar as chuteiras.

A passagem de bastão foi suave e eficaz. O time manteve o DNA ofensivo, jogando sob os conceitos táticos que Coutinho implantara em 76, e, com o jovem Andrade no lugar do novo treinador, ainda evoluiu.

Não precisou ir ao mercado atrás de um construtor de sistemas. Bastou encontrar alguém capaz de manter o giro da máquina que estava programada para vencer. E este alguém estava mais próximo do que se imaginava.

O momento agora é outro, eu sei. Mas o exemplo daquele time campeão do Estadual, da Libertadores e do Mundial de 1981, força a reflexão.

Num momento em que a pandemia embaraça o horizonte e cerceia a liberdade, a escolha do sucessor de Jorge Jesus talvez não tenha de ser tão ousada. Fica a dica...

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