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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O sofrimento bate à porta

| 31/07/2020, 10:30 10:30 h | Atualizado em 31/07/2020, 10:32

A uma semana da abertura do Brasileiro, tentando ainda entender a economia do futebol no novo mundo, os principais clubes das Séries A e B começam a sentir o impacto dos meses sem futebol no segundo trimestre do ano. E se 2019 foi para muitos um desastre, 2020 já se mostra terrível. Receita zero de bilheteria, momento conturbado na relação com as detentoras dos direitos de transmissão, patrocinadores com os dois pés no freio e mercado externo com baixa procura por direitos econômicos.

Resultado

O resultado dessa equação é o atraso no pagamento dos salários, o não cumprimento de acordos com credores, algumas rescisões contratuais de jogadores insatisfeitos e zero de verba para investimentos em reforços de bom nível.

Com exceção da meia dúzia que fechou 2019 com sobras no balanço entre receitas e despesas, o sentimento da maioria é de completo desespero.

Poucos atingirão as metas orçamentárias, e o medo da queda à Série B de 2021 já atormenta antes mesmo de a bola rolar.

Clubes do Rio

Nos clubes do Rio, com exceção do Flamengo que também precisou de ajustes no orçamento, a situação é muito ruim.

E em que pese o esforço dos dirigentes para não ver a miséria estampada nos times que levam a campo, está difícil maquiar a realidade.

Ontem, os funcionários do Botafogo resolveram se pronunciar num grito de socorro pelos quatro meses de salários atrasados.

E no Fluminense, a diretoria ainda negocia redução de salário com os jogadores para equilibrar as contas.

O Vasco não fica para trás – pelo contrário. Embora tenha encontrado uma “equação mágica” para fazer desaparecer os meses em atraso com jogadores, tem débitos com a folha dos funcionários e pagamentos a cumprir com colaboradores ainda relativos a 2019.

Luxemburgo

E um deles é Vanderlei Luxemburgo. O técnico do Palmeiras, primeiro adversário do Vasco no Brasileiro, cobra os salários dos últimos quatro últimos meses do ano, dívida que, somando férias e 13º salário, ultrapassa os R$ 2 milhões.
Clubes de São Paulo

Como os clubes de São Paulo também demonstram dificuldades para gerir seus elencos (a exceção por lá é o Palmeiras), a edição do Brasileirão do ano da pandemia tem tudo para ser das mais sofríveis, refletindo o todo que vemos à nossa volta...

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