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Cidades

O que você deseja fazer depois da pandemia?


O isolamento social imposto pelo governo para combater a transmissão do novo coronavírus mudou a rotina dos capixabas. Visitar um parente, ir à praia ou bater um papo num barzinho, foram alguns dos costumes que tiveram de ficar para depois.

Agora, com quase dois meses de quarentena, a saudade dessa “vida normal” começa a bater forte. E já há quem imagine a primeira coisa que gostaria de fazer depois da pandemia.

Para alguns, poder visitar os familiares é o que faz mais falta, enquanto que, para outros, poder se exercitar fora de casa é algo bastante desejado.

Imagem ilustrativa da imagem O que você deseja fazer depois da pandemia?
Aline está respeitando a quarentena e não vê a hora de poder voltar a pedalar na praia, sem o risco do coronavírus. |  Foto: Beto Morais/AT

É o caso da estudante de Jornalismo Aline Gonçalves Almeida, de 21 anos, que é adepta da prática de atividades físicas. Ela revelou que, um dos seus maiores desejos atualmente, é poder andar de bicicleta na orla da praia.

“Quando isso tudo acabar, a primeira coisa que vou fazer é pegar minha bicicleta e ir pedalar na orla da praia. Sempre pratiquei atividade física, mas em grupo, porque eu não consigo malhar sozinha em casa. Então, o que eu desejo é que essa situação acabe logo”, comentou a estudante.

Encontro

Já a recepcionista Rubiana Carvalho, de 23 anos, sente falta do barzinho com amigos. Ela contou que, dentre suas atividades do final da semana, antes da pandemia, estava essa forma de encontro.

“Adoro estar com meus amigos, jogar conversa fora, rir. É bom poder sentir o calor humano e isso não é mais possível no momento. Então, a primeira coisa que eu vou fazer assim que isso tudo terminar é ir para um barzinho beber, esfriar a cabeça e jogar conversa fora com eles”, revelou.

O professor de Educação Física Luciano Ventorim, de 45 anos, além da prática esportiva, sente falta das viagens que fazia antes da pandemia do coronavírus.

“Gosto muito de viajar pois consigo relaxar bastante. Quando a pandemia acabar, vou repetir algumas viagens que já fiz”.

A contadora Denniane Borges, de 38 anos, teve de abandonar várias atividades que fazia anteriormente, como caminhar na praia e ir ao cinema. Mas uma delas está deixando seu coração apertado: ir visitar os pais.

Ela relata que não os vê há três meses. “Eles moram em Minas Gerais e, assim como eu, são do grupo de risco. A primeira coisa que vou fazer quando a pandemia acabar é ir até eles e dar um abraço”, planeja a contadora.

Aulas de Forró 

Imagem ilustrativa da imagem O que você deseja fazer depois da pandemia?
“Dançar liberta a alma", disse Jéssyca Peterli. |  Foto: Acervo Pessoal

Após ter sofrido de depressão há alguns meses, a representante de atendimento Jéssyca Peterli, de 27 anos, buscou ajuda em algo que serviu de terapia para curar sua doença: aulas de forró.

Com a pandemia, a terapia precisou ser pausada já que as aulas eram feitas de forma presencial e em grupos de pessoas.

A atendente contou que a primeira coisa que vai fazer quando a pandemia acabar é procurar o estúdio de dança onde ela acabou se tornando professora.

“Dançar liberta a alma e o que eu vou fazer assim que isso terminar é voltar a dançar”, destacou.

Psicólogos recomendam ter pensamento positivo

O desejo de querer voltar o mais rápido possível com suas atividades, ou a falta delas em suas vidas, tem levado muitas pessoas a entrarem em crise de ansiedade.

Uma forma de aliviar essas crises é manter sempre o pensamento positivo, segundo psicólogos.

Além disso, outros fatores como o autocuidado e reaprender novos gostos, também auxiliam no controle da ansiedade enquanto não se pode praticar determinada atividade.

“Os pensamentos negativos são tóxicos e, por isso, precisamos desenvolver estratégias para combatê-los. Eles têm o poder de influenciar na saúde psicológica da gente”, explicou a psicóloga e terapeuta familiar Adriana Muller.

Quem tem a mesma opinião de Muller é a também psicóloga Elaine Bonorino. “Uma pessoa que tem pensamentos negativos se torna mais vulnerável, mais sensível, com mais chances de adoecer emocionalmente”, afirmou.

A psicóloga Isabela Galuppo explicou que, além de manter os pensamentos positivos em relação ao término da pandemia, descobrir novos gostos costuma suprir o vazio deixado pela falta de atividades feitas antes do isolamento.

“A pessoa precisa buscar fazer aquilo que mais se aproxime da atividade que ela fazia antes da pandemia. Por exemplo: era dança em grupo? Por que não instalar um aplicativo de conversas em grupo e praticar a dança, cada um da sua casa?”

Para o psicólogo Gabriel Haddad, o autocuidado também é muito importante para prevenir e controlar a ansiedade.

“Um corpo mais bem disposto enfrenta qualquer desafio. Não descuide de sua alimentação, do seu sono e da ingestão de água”, orientou o especialista.

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