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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

O poder da empatia na liderança e gestão de pessoas

| 17/05/2021, 08:39 08:39 h | Atualizado em 17/05/2021, 08:41

Há mais de um ano enfrentamos mudanças drásticas na saúde, na economia, nas relações sociais e no cotidiano das empresas.

Para além da adaptação aos novos formatos de trabalho – home office ou híbrido (presencial e remoto) –, este momento transformou significativamente o olhar das empresas para o futuro.

Em um mundo corporativo mais resiliente, as lideranças têm o engajamento das equipes como um desafio para criar resultados positivos e sustentáveis. Nesse contexto, a empatia tornou-se o atributo principal para a gestão dos colaboradores.

Seguindo alguns fundamentos da professora, pesquisadora e escritora Brené Brown, o exercício prático dessa palavra é assumir a perspectiva do outro, não julgar, reconhecer o sentimento e se comunicar criando conexão com as pessoas. Pode até parecer estranho considerar essas habilidades ao pensar nas relações de trabalho, mas é neste momento que o líder assume o papel ativo no processo.

Ao exercitar essas habilidades, a figura do chefe distante e impessoal, muitas vezes associada à imagem de “sabe-tudo”, dá lugar à inteligência emocional na administração de pessoas. E entender como motivar a equipe diante de um cenário de crise tem se tornado a “prova de fogo” das lideranças no mundo corporativo.

Mas uma gestão empática não é apenas se colocar no lugar do outro o tempo todo, é liderar pela coerência, pelo exemplo, pela comunicação assertiva com os colaboradores, pela produtividade e ética, entregando valores conectados com suas ações. Muitos CEOs entenderam nesta pandemia o significado de engajar os funcionários ao colocar o discurso em prática, apesar do longo caminho que precisa ser percorrido.

Uma pesquisa realizada pela IBM Institute for Business Value (IBV), divulgada este ano, mostrou que 47% dos CEOs globais e 77% dos líderes de alto desempenho entrevistados no mundo estavam preocupados em garantir o bem-estar dos funcionários.

Quando avaliamos os dados do Brasil, esse percentual cai para 40% dos CEOs respondentes da pesquisa. Os números revelam a mudança gradual no processo de formação de líderes brasileiros diante de um mundo drasticamente transformado.

Na era da colaboração e do compartilhamento, acelerada principalmente pelas tecnologias digitais e redes de comunicação, a participação nos processos é cada vez mais valorizada, causando reflexos também nas empresas, que começam a abrir os olhos para uma liderança mais afastada da imagem de chefe e mais próxima das estratégias de empoderamento das equipes, desenvolvimento de soluções e melhorias, criação de modelos inovadores e garantia de resultados.

O início dessa transformação também precisa partir de uma mudança de cultura organizacional, que deve valorizar mais as habilidades pessoais dos seus líderes, principalmente na capacidade deles de estimular os funcionários a expor suas ideias sem medo e de evoluir com essa conexão.

Construir caminhos juntos traz para dentro da organização o sentimento de pertencimento por parte dos colaboradores, fundamental para criar uma cultura de propósito e garantir o crescimento sustentável do negócio.

JACIARA PINHEIRO é CEO e fundadora da Rhopen.

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