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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O olho gordo

| 15/01/2020, 08:39 08:39 h | Atualizado em 15/01/2020, 08:43

O zagueiro Lucas Freitas, de 18 anos, prestes a completar 19 na próxima segunda-feira, foi um dos destaques do Flamengo na conquista do Copa do Brasil sub-17 em 2018. E, em 2019, foi titular em 12 dos 15 primeiros jogos dos 25 que o time fez no título do Brasileiro da categoria sub-20. Sua última aparição foi nos 2 a 0 impostos pelo Palmeiras, no dia 22 de setembro.

Dali em diante foi afastado porque não havia acordo para a renovação do contrato que terminaria em dezembro. Não havia, e não houve.

O jovem zagueiro esteve entre os convocados por Tite para os treinos visando aos amistosos da Seleção Brasileira contra Colômbia e Peru, em setembro, e abriu ali a expectativa de uma carreira internacional.

Jogador já experimentado em torneios da seleção sub-18, Lucas fez daquele período em Teresópolis um diferencial na discussão sobre a renovação do contrato com o Flamengo. Endureceu o jogo e a família acabou não engolindo a decisão da diretoria rubro-negra de afastá-lo do time. Uma pena.

Agilidade

O Benfica chegou a estudar a possibilidade de recebê-lo, mas Ronaldo, o R9, presidente do Valladolid, da Espanha, foi mais ágil. Informado de que o acordo com o Flamengo encerraria em 31 de dezembro, monitorou a negociação e agora o está levando, ao que parece, sem ter que pagar pelos direitos econômicos.

O agente do jogador diz que a negociação está perto do final, mas ainda não oficializado. O Diário Marca publicou na Espanha que o menino já é do Valladolid — jogará no time B, que é o quinto colocado da Segunda Divisão B.

Estranheza

Mais do que estranhar o fato de o Flamengo não ter renovado o contrato do jovem promissor com a devida antecedência, o mercado reage com espanto à postura dos gestores do clube que liberaram para os treinos com a Seleção de Tite.

Se já se sabia que o contrato do menino terminaria no final do ano, soa ingênuo demais, num mercado tão inflacionado, colocá-lo na vitrine internacional.

Ainda que fosse um jogador sem talento para jogar no time principal, a condução do caso merecia um rigor maior no trato. Vejamos como será o desfecho.

Dúvida

De toda forma, é o segundo caso envolvendo jogador da base com negociação, no mínimo, ainda mal explicada. Ou já caiu no esquecimento a mal contada venda para o Fortaleza de 60% dos direitos econômicos do meia Luiz Felipe, titular do sub-20 — negociação abortada após a demissão de Paulo Pelaipe?

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