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Coronavírus

“O medo não é maior que a fé”, diz médico curado do coronavírus


Imagem ilustrativa da imagem “O medo não é maior que a fé”, diz médico curado do coronavírus
Schariff: “Não sentia nada” |  Foto: Arquivo/ AT

Curado do novo coronavírus (Covid-19), o cardiologista Schariff Moysés, de 81 anos de idade, descreve em uma frase o que sentiu quando recebeu o resultado do exame confirmando que tinha testado positivo para a doença. “Medo a gente tem, mas o medo não é maior que a fé”.

Mesmo sem sintomas do novo coronavírus e admitindo que é medroso quando o assunto é doença, ele fazia exames toda semana (PCR-RT), com uma coleta da secreção no nariz e faringe por meio de um cotonete.

“Dez resultados foram negativos, mas o 11º, recebido há 18 dias, foi positivo. Detalhe: não sentia nada quando fiz o exame e também continuei assintomático durante o período de quarentena.”

Como é do grupo de risco – há cerca de 20 anos ele teve câncer de pulmão e também pela idade –, o cardiologista já estava seguindo todos os protocolos de segurança, que incluíam isolamento social, uso de máscara e cuidados redobrados de higiene.

Ele diz que não sabe como teve contato com a doença. “Não dá para ter essa certeza, pois a transmissão é comunitária. Posso ter pêgo na rua, apesar de usar máscara, de lavar sempre as mãos, ou até mesmo no consultório, a gente não sabe”, destacou.

O isolamento, segundo Schariff Moysés, não foi fácil. “Eu sou acostumado a andar, correr na praia e ficar em isolamento não era algo da minha rotina. Eu lia, assistia televisão, via as notícias do Flamengo, ficava no WhatsApp”.

Ele disse que se preciso fosse tomaria cloroquina no início do tratamento, nos cinco primeiros dias, porque depois do sexto dia, segundo ele, tem possibilidade de surgir uma miorcadite, que altera a enzima do coração chamada troponina.

“Por conta do tratamento no pulmão, no outono e inverno eu já tomo azitromicina. Eu já tomei cloroquina. Há dois anos eu tive um reumatismo por causa de corrida na praia e tomei durante três meses e não senti nada, pois não tinha doença no coração. Mas agora não tomei cloroquina para Covid-19, pois não foi preciso.”

Ao saber que a primeira-dama do Estado, Maria Virgínia Casagrande, e a mãe do governador Renato Casagrande, Anna Venturim Casagrande, estão internadas, Schariff Moysés aproveitou para mandar uma mensagem para chefe do Executivo estadual. “O contrário do medo não é a coragem, é a fé. Vamos vencer”.

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