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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O justo e sensato

| 29/04/2020, 10:30 10:30 h | Atualizado em 29/04/2020, 10:31

As ligas de futebol e os governos de Alemanha, Itália, Inglaterra e Espanha tentaram chegar a um acordo conjunto nos últimos dias para a retomada dos trabalhos e encerramento dos campeonatos europeus ainda neste verão. Mas a discussão não prosperou porque o primeiro ministro francês, Édouard Philippe, freou a empolgação anunciando que não haverá jogos no país até setembro — com ou sem público nos estádios.

Assim, a França também dá por encerrada a temporada 2019/20, como já fizeram holandeses e belgas. Desportivamente, pode não ser o mais justo. Mas, em respeito aos milhares de mortos nesta pandemia, foi o mais sensato.

Segundo o jornal espanhol “El País”, os governos de Alemanha, Itália e Espanha já brecaram a euforia das autoridades esportivas, como os da Bundesliga, que falavam em retomar sua competição em 9 de maio.

No entanto, diante da posição do governo francês, país onde o número de mortos chegou a 23 mil, o cenário mudou: a chanceler alemã Ângela Merkel pediu severidade nos protocolos sanitários aplicados nos clubes; o secretário de esportes italiano, Vicenzo Spadafora, não vê como voltar aos jogos antes de meados de junho; e o presidente espanhol, Pedro Sánchez, anunciou um plano gradual de oito semanas para voltar à normalidade.

Entendo os estragos econômicos causados nas finanças do esporte, me preocupo com as consequências desagradáveis que os clubes brasileiros terão no “mundo pós-Covid-19”, mas estranho mesmo é o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro com o tema.

O pronunciamento do chefe da Nação, se declarando favorável à retomada dos treinos para o retorno das atividades, é mais uma demonstração de que caminhamos na direção contrária à dos centros mais avançados. O que não é nada sensato...

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