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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O exército digital...

| 10/04/2020, 11:32 11:32 h | Atualizado em 10/04/2020, 11:34

Seis diretores do Barcelona entregaram seus cargos na última semana. Quatro deles ontem à tarde, em carta conjunta que comunicava oficialmente ao presidente Josep Maria Bartomeu a decisão de deixar suas vice-presidências. É apenas mais um capítulo da crise que toma conta do clube catalão neste período de quarentena imposto pela pandemia da Covid-19.

Na verdade, uma crise política, porque nos gramados o Barça nem ia mal antes de a bola parar de rolar. Mesmo sem encantamento, o time de Quique Setién liderava o Campeonato Espanhol com dois pontos à frente do Real Madrid de Zinedine Zidane, e estava a um passo de se classificar às quartas da Champions League após o empate em 1 a 1, fora de casa, com o Napoli.

O problema é que lá, como cá, os cartolas escondem, por trás de seus ternos bem cortados, o desejo de manipular suas massas. E usam do que há de melhor nas ferramentas digitais para ter o controle do jogo político.

No final de fevereiro último, descobriu-se, por exemplo, que Bartomeu tinha um “exército digital” a protegê-lo nas redes sociais.

Mais do que isso: revelou-se que a agência de marketing contratada em 2017 para monitorar a reputação do clube, num acordo de 990 mil euros por cinco anos, administrava perfis que difamavam não só os opositores do presidente como os próprios jogadores do Barcelona.
Antes de romper o contrato, Bartomeu, é claro, negou a participação nos ataques.

O diretor executivo da agência disse que as contas por ela administradas não faziam de um esquema de difamação, mas admitiu que não havia mesmo como seguir o acordo.

Os jogadores se enojaram e parte dos vice-presidentes entregaram seus cargos após tentar, sem sucesso, que uma auditoria externa apurasse a responsabilidade do presidente do clube.
É estarrecedor admitir que os exércitos digitais atuam também por aqui. Às nossas barbas...

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