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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

O culpado

| 28/02/2021, 11:22 11:22 h | Atualizado em 28/02/2021, 11:26

Governos de vários estados anunciaram medidas que, nos bastidores, as próprias gestões avaliam ser insuficientes para conter o avanço da Covid-19. Eles se veem sem força e apoio social para bancar ações necessárias para evitar a escalada da doença e a falência da rede hospitalar.

Para governadores, isso é resultado da postura negacionista de Jair Bolsonaro, que levou o País ao atual cenário: à beira de um colapso nacional, sem vacina, sem auxílio emergencial, sem leitos de UTI vagos.

Inglês ver
Alguns estados iniciaram toque de recolher noturno, como São Paulo, de João Doria (PSDB), e Ceará, de Camilo Santana (PT), ações consideradas por especialistas aquém para enfrentar o pior momento da pandemia.

Esquece
“Não se deterá o avanço de casos assim. O lockdown tem que ser total. Temos que ficar 10 a 15 dias sem ninguém na rua”, diz o sanitarista Gonzalo Vecina.

Conflagração
Alguns governadores citam pressão enorme da população e de empresários. E dizem que gestores que falam em fechamento de comércio estão sendo xingados no interior do País.

Prioridade
Na Câmara, o aliado do presidente Arthur Lira (PP-AL) passou a semana mais difícil da pandemia discutindo como salvar a pele de parlamentares. Nos bastidores, secretários de Saúde criticam o presidente da Casa. Eles esperam a aprovação do auxílio emergencial para conseguir algum apoio para medidas restritivas.

Eu não
“Eles estão com dinheiro demais e não se prepararam com hospitais de campanha e leitos. Todos se desmobilizaram”, disse Lira ao Painel, em resposta a estados.

Normal
Enquanto governadores buscam saída, o Presidente segue a vida que teve durante toda a pandemia: fake news sobre ineficácia das máscaras, viagens para tratar de outros temas e aglomerações por onde passa.

Déjà vu
Ele disse, na sexta-feira, que estados que fecharem terão que bancar o auxílio emergencial sozinhos. Governadores reagiram.

Como?
“Não é razoável o líder de um País fazer o cidadão ter que escolher entre comida na mesa ou a vida”, declarou Wellington Dias (PT-PI). “Que absurdo! Até onde vai essa marcha da insensatez liderada pela maior autoridade do País?”, disse Fátima Bezerra (PT-RN).

Dinheiro na mão
A Petrobras vai anunciar nesta semana ter sido ressarcida até o momento em R$ 5,3 bilhões pelos prejuízos originados nos desvios praticados pelo esquema de corrupção descoberto e investigado na Lava a Jato e em seus desdobramentos.

Relativo
O montante é considerado, de forma isolada, relevante e uma vitória do trabalho do Paraná. O anúncio ocorre dias após a intervenção desastrosa de Bolsonaro na estatal. O valor total recuperado representa apenas 5% dos R$ 102 bilhões perdidos em valor de mercado nos dias seguintes à troca no comando da empresa.

Sai dessa
Presidente do Banco Central e um dos principais bombeiros na crise causada por Bolsonaro com a Petrobras, Roberto Campos avisou o Presidente que, se insistir na conversa de baratear a conta de luz, terá consequências graves no governo. Segundo relatos, ele chegou a indicar que deixaria o cargo e que Paulo Guedes (Economia) seguiria o mesmo caminho.

Costura
Relator do projeto para alterar a Lei de Improbidade Administrativa, Carlos Zarattini (PT-SP) encaminhou sua proposta no ano passado para a presidência da Câmara. O deputado ainda está ouvindo opiniões de colegas, no entanto, e deve sugerir ainda mais mudanças no texto final.

Resta um
Das 19 vagas da sociedade civil no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), o governo Jair Bolsonaro conseguiu preencher apenas sete, e apenas uma delas foi destinada a uma associação ligada ao movimento negro, a Rede Mulheres Negras do Paraná.

Afinidades
O CNPIR foi criado em 2003, no mandato de Lula, para propor políticas de igualdade racial com ênfase na população negra. As outras seis associações escolhidas agora pelo governo federal representam judeus, ciganos e indígenas.

Tiroteio
“O desequilíbrio de Bolsonaro é proporcional à tragédia humana que o negacionismo provocou no Brasil”
De João Doria (PSDB), governador de São Paulo, sobre a campanha do Presidente contra medidas restritivas para conter a Covid-19.

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