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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O bom contra-ataque

| 25/12/2019, 16:35 16:35 h | Atualizado em 25/12/2019, 16:43

Há uma discussão velada sendo travada nos bastidores do futebol brasileiro a respeito da melhor postura estratégica nos confrontos com gigantes europeus na final do Mundial.

Enquanto muita gente mundo afora ainda elogia a atuação do Flamengo, por ter encarado o campeão europeu gerando volume e intensidade, há quem a considere um plano de jogo equivocado. E tão somente por uma razão: o desnivelamento no estágio físico das equipes — uma com 75 jogos disputados no ano, a outra com 29.

Futebol reativo

O fato de as últimas conquistas de times brasileiros terem sido obtidas com o chamado futebol reativo estimula a reflexão. O São Paulo de Paulo Autuori, em 2005, o Internacional de Abel Braga, em 2006, e o Corinthians de Tite, em 2012, tiveram em comum a preocupação em cadenciar a partida, buscando a posse de bola e alternando a intensidade do jogo.

O modelo visa evitar o desgaste, fazendo do contra-ataque a chave para abrir o sistema de marcação dos europeus. Foi assim, pelo menos, em 2005, 2006 e 2012.
Peito aberto

Jorge Jesus apostou no duelo de peito aberto. Ignorou o maior número de jogos do Flamengo na temporada e dividiu com o Liverpool do alemão Jürgen Klopp a posse de bola e ações ofensivas.

Encantou, gerou orgulho, mas perdeu num lance de contra-ataque, sem pernas para a recomposição do sistema defensivo — reparem a lentidão de Willian Arão após o lançamento de Henderson. Lance que lembra o gol de Raul em lançamento de Seedorf na, em tese, injusta derrota (2 a 1) do Vasco de Antônio Lopes para o Real Madrid do holandês Guus Hiddink, em 1998, no Japão.

Feliz Natal a todos.

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