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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O baixo-astral

| 13/05/2020, 08:15 08:15 h | Atualizado em 13/05/2020, 08:17

O Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva (IPIE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) vem se debruçando sobre o impacto da pandemia da Covid-19 no futebol. E um dos recentes trabalhos colheu resultados interessantes ao quantificar o inconsciente coletivo que orbita em torno dos clubes. Com três mil entrevistas online entre os dias 4 e 8 deste mês, quando indagados se eram a favor da volta imediata dos campeonatos de futebol mesmo sem a presença de público nos estádios, 61% dos entrevistados responderam que não. Ou seja: que são contra o reinício dos jogos.

Pelo menos agora, neste momento, apenas 33% defendem o reinício dos jogos, com 6% dizendo não ter opinião definida.

Isso comprova que a CBF e as federações deveriam revisar o calendário do futebol para o restante do ano.

Porque não há paixão que anime o torcedor num cenário com mais de 12 mil mortes computadas, milhares de pessoas internadas em hospitais ainda mal equipados, insegurança no ambiente sanitário e um sem número de postos de empregos reduzidos.

A pesquisa do IPIE aponta que só 4% estão dispostos a voltar a frequentar os estádios este ano, independentemente de medidas adotadas; e 36% até voltam se houver novos protocolos de higiene.

Dos 60% restantes, 26% só retornarão se houver vacina para a doença e 32% não frequentarão de forma nenhuma — 2% não sabem ou não têm opinião.

Como o instituto trabalha em parceria com a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, e como a CBF é uma entidade “parceira” do governo federal, acredito que tanto o presidente Rogério Caboclo, como o secretário Walter Feldman, já trabalhem num planejamento abrangente para a retomada do astral.

O ano de 2020 é um ponto fora da curva. E o futebol deveria acompanhar o novo traçado.

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