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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O atraso...

| 26/07/2020, 16:30 16:30 h | Atualizado em 26/07/2020, 16:34

A duas semanas da estreia do time no Campeonato Brasileiro, o Vasco deu folga aos jogadores no sábado e no domingo – isso depois de mais de cem dias de inatividade no campo.

Segunda (27), os jogadores voltam ao trabalho para a fase de preparação visando à estreia contra o Palmeiras, fora de casa, no domingo, 9 de agosto, treinando por mais 13 dias no campo do São Cristóvão, clube da segunda divisão carioca.

É simplesmente inacreditável que o gramado de São Januário esteja em más condições, após ficar sem atividade por mais de três meses. Mas mostra, porém, o quão atrasado está o clube, que só agora, a partir de agosto, terá seus Centros de Treinamentos para abrigar os jogadores profissionais e os meninos das divisões de base. E em pensar que essa discussão, que deveria ser desnecessária, se arrasta desde os anos 90.

Para se ter uma ideia da importância da construção de instalações próprias para treinamentos lembro que, no ano passado, a disputa pela utilização do campo de São Januário gerou conflito entre o técnico Vanderlei Luxemburgo e o diretor das categorias de base, Carlos Brazil. Nada pessoal, pelo contrário – era pelo Vasco. Vanderlei treinava o time no CT das Vargens e quando chegava para jogar em São Januário...

Brazil também não tinha culpa: a melhora no trabalho de formação nas categorias sub-17 e sub-20 ocorreu, em parte, pela forma digna dada aos meninos que representam o clube em competições nacionais. Jogadores utilizados cada vez mais cedo no time de cima. Mas, claro, o gramado não aguenta tantos jogos numa semana. É básico e envergonha saber que o Vasco, sempre pioneiro, não tem um CT.

Por isso dá pena ver torcedores sonhando com a aquisição de jogadores de nome e de prestígio. Porque a maioria acredita que essa carência se dá pela falta de um bom patrocinador, ou de um mecenas apaixonado. Não é isso. E, vejam bem: não bastará ter um CT se não houver a geri-lo um executivo de ponta, com remuneração atrelada a bônus por desempenho.

Em pensar que Rodrigo Caetano deixou o Vasco em 2011 porque não conseguiu convencer o presidente Roberto Dinamite do quão vital era unificar base e profissional numa só diretoria. Foram nove anos de atraso...
 

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