X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Regina Navarro Lins

O aprendizado no sexo


Desde que trabalhos de grande repercussão como os de Alfred Kinsey e Masters & Johnson foram publicados, na metade do século XX, o sexo passou a ser discutido cada vez mais abertamente.

O sexo só é natural para a procriação

O sexo é natural para a procriação, mas para o prazer é necessário aprendizado. Sua amplitude é grande; pode ser praticado desde exclusivamente para a reprodução, como no caso dos puritanos, até atingir altos níveis de intensidade do prazer.

A importância do ato sexual na vida humana gerou, em muitas civilizações, conjuntos de técnicas reunidas em manuais e experiências transmitidas, muitas vezes sob sigilo, de gerações antigas às contemporâneas.

Ensinamentos

O Oriente, por sua cultura naturalmente mais aberta ao prazer erótico, reuniu clássicos ensinamentos da habilidade amorosa. Alguns, como o Kama Sutra, se tornaram muito populares no Ocidente, embora por vezes mal compreendido em sua linguagem simbólica.

Nos anos 1960, a Revolução Sexual e o movimento da contracultura estabeleceram pontes entre esses ensinamentos e o homem comum das grandes cidades. O tantrismo indiano, técnicas japonesas, chinesas e árabes foram traduzidas e adaptadas para o entendimento do público interessado.

O corpo do homem é semelhante em todos os hemisférios e as técnicas sexuais usam como base os elementos comuns da experiência universal.

O Kama Sutra

A origem do maior clássico do erotismo indiano está em manuscritos datados do século IV a.C. e compilados pelo sábio hindu Vatsyayana, 800 anos depois, no século IV. Ele foi traduzido para o inglês em 1883, pelo linguista inglês Richard Burton.

Desde então se multiplicam as versões para todas as línguas modernas. As hoje famosas posições ensinadas ali nos parecem triviais num mundo cada dia mais carregado de mensagens eróticas. Devemos considerar que muitas delas só nos chegaram pela via do Kama Sutra.

Intimidade dos corpos

O primeiro ensinamento do guia indiano é a intimidade entre corpos, a invasão de um pelo outro. O beijo, carícia inicial básica do sexo, é descrito como a luta das línguas, isto é, ele estabelece a intensidade dos passos seguintes do ato sexual. Muitos conselhos do Kama Sutra são confundidos com sadomasoquismo.

Arranhar, morder, marcar são expressões utilizadas no manual. É preciso entender que tais ações obedecem ao princípio do carinho e em momento algum devem causar dor ou mal-estar.

Outras lições do Oriente

Menos conhecido no Ocidente do que o Kama Sutra é o Livro das Almofadas. Escrito em 2500 a.C., ele foi encomenda do Imperador chinês Huang-Ti. Sob a forma de diálogo, o primeiro manual da sexualidade que se tem notícia tinha por objetivo auxiliar na satisfação dos casais.

Sendo uma criação oriental, o Livro das Almofadas enfatizava as características vitais do Yin e Yang. A essência desse manual são os ensinamentos do taoísmo, um movimento filosófico e religioso. De forma simplificada, pode-se dizer que ele ensina sobre as energias atuantes na vida, sempre como ação e reação.

A liberalidade taoísta

O Livro das Almofadas aceita a maioria das atividades sexuais como normal. Mesmo a homossexualidade e a bissexualidade, embora sejam consideradas desperdícios, por atuarem em polos energéticos semelhantes, não são reprimidas.

O taoísmo considera o sexo um ritual sagrado, mas incentiva a alegria durante a batalha na cama. Segundo a filosofia taoísta, há uma luta, um confronto entre forças, vantajoso para os parceiros. A excitação de ambos é fundamental; para os chineses não se deve praticar o sexo se não estivermos em pleno auge do ânimo. Eles consideram a falta de excitação como a principal causa da impotência.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: