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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

O acesso à informação como aliado da saúde preventiva

| 23/07/2021, 10:18 10:18 h | Atualizado em 23/07/2021, 10:31

Em plena era da comunicação globalizada e com notícias sendo disseminadas num fluxo frenético, quando o assunto é saúde, podemos dizer que uma parcela significativa da população ainda tem um acesso bastante escasso a informações importantes. O avanço da ciência traz respostas para problemas, até bem pouco tempo atrás, quase impossíveis de se solucionar, e segue um caminho promissor rumo a curas que são descobertas a cada dia e a tantas outras que ainda estão por vir.

Contudo, informações básicas ainda deixam de chegar a todos com a mesma eficácia da ciência. É inegável a importância das redes de comunicação que fornecem e disseminam em seus noticiários o que há de mais atual e benéfico para o interesse público, mas é fundamental adquirir informações mais aprofundadas sobre a saúde.

O câncer, por exemplo, é temido por quase todo mundo. Graças a campanhas realizadas por entidades de saúde, muito já se informou sobre a importância da prevenção e detecção precoce, mas ainda há muito o que avançar.
Uma pesquisa de opinião divulgada pelo Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP) revela que 36,6% dos brasileiros discordam ou não sabem que diagnosticar os cânceres de cabeça e pescoço nos estágios iniciais aumenta a probabilidade de um tratamento bem-sucedido.
No Brasil, 40 mil novos casos são detectados a cada ano, e o diagnóstico precoce assegura até 90% de chance de cura.
Mesmo vivendo em uma sociedade com informações rápidas e acessíveis, porque a falta de informação sobre alguns assuntos ainda se destaca como ponto de alerta?

Muitos se interessam por uma determinada doença apenas quando a enfermidade “bate à sua porta”. Mais importante é buscar informações sobre medidas de prevenção para poder, com maior segurança, adotar medidas que evitam diversos problemas de saúde. Consultas de rotina são excelentes oportunidades para obter informações sobre riscos e formas de preservar a saúde.

O levantamento da GBCP também revelou que pouco mais da metade (57,1%) dos entrevistados costumam passar por consulta semestral ou anual para prevenção ou diagnóstico precoce de doenças. No entanto, 23% confessaram ter negligenciado os cuidados com a saúde durante a pandemia, o que é preocupante, levando em conta que doenças, como alguns tumores malignos, podem não apresentar sintomas em sua fase inicial.

Há, sim, de se considerar que muitos não têm acesso a um serviço de saúde de qualidade, mas, dentro das possibilidades de cada um, é preciso ser protagonista da sua história e não medir esforços em busca de meios e informações que irão fazer a diferença entre a saúde e a enfermidade.

Marco Homero de Sá Santos é cirurgião de cabeça e pescoço

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