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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

No centro, falta voto e sobra desconfiança

| 17/06/2021, 09:05 09:05 h | Atualizado em 17/06/2021, 09:08

Apesar de louvável, a iniciativa de reunir expoentes do centro numa rodada de diálogo ainda não despertou entusiasmo nos bastidores do grupo. A bigorna amarrada às expectativas é uma: quem está disposto a conversar não tem o famoso “voto”, componente essencial para se chegar ao poder numa democracia.

O apresentador engajado Luciano Huck, por razões óbvias, era, sim, a grande esperança desse grupo para conquistar corações e mentes, mas não rolou. De resto, ainda há desconfianças pairando no ar. Por ora, impera o baixo-astral.

Bang! O clima é de “saloon” de faroeste, segundo envolvidos nas conversas: todo mundo achando que alguém trairá o grupo no final, buscando o que for melhor para o seu partido.

Perguntar... Luiz Henrique Mandetta, por exemplo, lidera o diálogo, mas não responde a uma pergunta singela: por que o partido dele, o DEM, não pensou na unidade do centro antes de implodir a candidatura desse mesmo centro à presidência da Câmara? A implosão fortaleceu um dos polos, Jair Bolsonaro.

Date. Presente na reunião, o Solidariedade está de namoro firme com Lula.

Avante. Baixo-astral à parte, a turma do centro quer atrair mais partidos para a “mesa democrática”, entre eles o PSB de Carlos Siqueira e o PSD de Gilberto Kassab. O primeiro, porém, está perto de Lula e o segundo pensa em lançar candidatura própria.

Figa. “Alguns partidos têm timing próprio. Almocei na semana passada com Kassab. Há muitos pontos em comum, mas ele ainda está montando individualmente suas estratégias”, disse Mandetta (DEM).

Agora vai. DEM, MDB e PSDB pensarão num plano de comunicação para o centro. Luiz Henrique Mandetta, Renata Abreu (Podemos), José Luiz Penna (PV) e Roberto Freire (Cidadania) discutirão temas e formatos.

Ah... A ideia do grupo é começar a fazer lives com os possíveis candidatos para ver onde há uma convergência programática.

Primavera... Em reunião de Bolsonaro com ministros, Marcelo Queiroga disse estar otimista com setembro. Acredita que será um mês de inflexão na curva de contágio da Covid no País, graças à vacinação, aquela que o Presidente postergou.

...bolsonarista. Até setembro, o governo espera ter distribuído mais de 200 milhões de doses de vacinas. O ministro da Saúde apresentou estudo segundo o qual a vacina reduz em até 90% as contaminações.

Top model. A brincadeira da reunião, aliás, foi com a foto do Roberto Campos Neto tomando vacina sem camisa: “galã” do governo federal.

Fatura. Huck deixou a sensação entre líderes políticos de que sua longa indecisão apenas atrasou o debate e criou expectativas que acabaram não se concretizando, reforçando a sensação de que Bolsonaro e Lula são mais fortes do que na verdade parecem ser.

Novela. Huck entrou para a lista das “Viúvas Porcinas” da política brasileira: nomeações e candidaturas que foram sem nunca terem sido, como a personagem de Dias Gomes.

Ignoraram. O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) ignoraram as recomendações de manter distanciamento na CPI da Covid.

Pronto, falei!

"A CPI da Covid foi uma rinha de bolsonaristas. Witzel foi eleito com mesma camisa dos senadores Jorginho Mello, Eduardo Girão e Flávio Bolsonaro".

Ivan Valente, deputado federal (Psol-RJ)

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