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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Ninguém sai

| 23/03/2020, 07:36 07:36 h | Atualizado em 23/03/2020, 07:48

Empresários passaram a pedir aos governos estaduais e ao comitê de crise do governo federal que determinem o confinamento da população como medida fundamental para a crise do coronavírus.

Eles partem da avaliação de que a paralisação da economia é irreversível, mas avaliam que a decisão pode acelerar a retomada da vida normal. Eles pedem a continuação dos serviços essenciais para abastecimento, mas usam a China como exemplo para defender a necessidade do isolamento.

Mão única - Os pedidos têm sido feitos desde a semana passada e foram reforçados na reunião com o presidente Jair Bolsonaro, na sexta (20). O empresário Abílio Diniz foi um dos mais enfáticos. Representantes de outros setores produtivos também defendem a ideia, como única alternativa para a turbulência passar rápido.

No ataque - O governo de São Paulo entrou com mais de 50 ações judiciais para lidar com a crise da doença. São medidas para evitar decisões individuais de municípios, para garantir funcionamento de serviços importantes e também para postergar pagamento de dívidas.

Dica - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, enviou nos últimos dias a parlamentares a minuta de uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transforma o regime brasileiro em semipresidencialista, redigida por ele em 2017.

Ajuda - O texto era uma resposta aos que escreviam para pedir ideias sobre o que fazer neste momento de crise, diante da inépcia do presidente Bolsonaro. O ministro defende abertamente a proposta desde que presidia o Tribunal Superior Eleitoral.

Mas calma - A parlamentares, Gilmar Mendes disse que seria para mandatos futuros, para facilitar a aprovação.

Propaganda... - Em Londres há mais de um ano, o publicitário Washington Olivetto diz que vê o ano como perdido na economia, do ponto de vista de um homem de negócios. Ele afirma que a imagem passada pelo governo brasileiro ao mundo na condução da crise do coronavírus é controversa.

...alma do negócio - "Fundamental que os dirigentes do país, de qualquer área, parem de se vender dizendo o que eles estão fazendo, e passem a dizer o que as pessoas devem fazer", disse ao Painel.

Não acha - O Ministério da Justiça tem encontrado dificuldade para encontrar fornecedores de equipamentos de segurança para dar a policiais que permanecerão trabalhando. Houve atraso de alguns desses itens prometidos pelo Ministério da Saúde.

Pressa - A pasta chefiada por Luiz Henrique Mandetta aprovou, na quinta (19), a compra de máscaras e luvas, dentro das medidas emergenciais. Apesar da urgência, o ministério tem pedido às empresas para que os produtos sejam enviados ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade, no Rio, para análise. O aviso dado é que o resultado sai em 10 dias.

Outro lado - A Saúde não respondeu o motivo de enviar as amostras dos produtos. Em nota, disse que a pasta realizou a compra de 60 milhões de unidades de 21 itens de equipamentos de segurança.

Bisturi - O hospital de elite Copa D'Or, no Rio, enviou mensagem a cirurgiões na semana passada em que dizia que a crise do coronavírus não deveria impedi-los de operar lá. Na sexta (20), mudou de ideia. "O número de cirurgias já caiu bastante, e os médicos enxergaram que o momento é só para procedimentos necessários", diz Kleber Cruz, diretor-geral do Copa D'Or.

Liberdade - A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão enviou ao Congresso neste domingo (22) um posicionamento no qual classifica como "ameaça de devastação constitucional" o projeto de lei que cria um comitê nacional de órgãos de Justiça para evitar litígios durante a crise do coronavírus.

Censura - O órgão aponta que, se essa legislação já estivesse em vigor, nenhuma das recomendações feitas pelo Ministério Público Federal, relativas ao bolsa família, a situações de despejos e atenção à população em situação de rua no contexto da doença poderiam ter sido feitas.

TIROTEIO

"É um erro propor redução de salário do Judiciário, que não parou e dá prioridade à crise do coronavírus."

De Renata Gil, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), sobre a discussão de redução de salário a servidores

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