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Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Colunista

Estado de São Paulo

“Nem-nem” dá lugar a “fora Bolsonaro” na rua

| 09/09/2021, 09:59 09:59 h | Atualizado em 09/09/2021, 10:23

Organizadores do protesto do próximo domingo, como MBL, Vem Pra Rua e Livres, recuaram ontem da ideia de convocar manifestantes apelando para o mote “nem Bolsonaro, nem Lula”. O foco passou a ser um só: contra o presidente da República. O consenso não veio de forma tranquila.

Houve muita resistência em considerar a possibilidade de abrir espaço à esquerda lulista nos protestos. Por razões óbvias: os organizadores foram algozes de Dilma Rousseff. A ideia de um ato sem bandeiras de partidos também foi pelos ares.

CLICK. Ciro Gomes, Giselle Bezerra e Gael, filho do casal: live do presidenciável após atos bolsonaristas do 7 de Setembro já teve mais de 200 mil visualizações.

Paz.  Ciro Gomes (PDT), que já chamou integrantes do MBL de “Zé Bostinhas”, considera estar no caminhão de som do movimento no próximo domingo.

Aí, não.  Organizadores dos atos da esquerda contra Bolsonaro se dividiram. O Acredito e centrais sindicais vão aderir ao protesto do dia 12; a CMP e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo avisaram que não vão se misturar.

Falando…  A hashtag #DomingoForaBolsonaro até “trendou” ontem, impulsionada por MBL e Vem Pra Rua para tentar atrair opositores do Presidente de diferentes frentes e colorações.

…sozinho.   Mas levantamento da consultoria Bites para a coluna mostrou que até o início da noite o uso da tag ficou praticamente restrito a… militantes do MBL e Vem Pra Rua.

Siglas.  Representantes de pelo menos 14 partidos vão defender o impeachment de Bolsonaro em evento da coalizão Direitos Já na próxima quarta, o Dia Internacional da Democracia, em São Paulo.

Estamos...  O Prerrogativas, formado por profissionais da área jurídica, divulgou nota em apoio a Alexandre de Moraes. “O ministro goza do pleno respeito da comunidade jurídica pelo idôneo desempenho de seus encargos.”

…aqui.  “As irresponsáveis e golpistas ameaças do presidente da República contra a autoridade de seus votos e decisões, e até mesmo à sua permanência no STF, constituem práticas de alta traição ao juramento que os chefes de Estado são obrigados a observar.”

Mourão...  Leituras atentas, feitas por quem conhece os bastidores de Brasília, do que disseram Arthur Lira e Hamilton Mourão no day after dos atos: o vice/general deixou claro que está ligado no mapa da guerra do impeachment na Câmara e tem a planilha de votos na ponta da língua.

…e Lira.  O presidente da Câmara se esforçou sobremaneira para transmitir a imagem de fiador da estabilidade “socioeconômica”.

O que isso…  Se em algum momento decidir se colocar publicamente como alternativa de poder, Mourão quer antes ver transformado em votos na planilha o apoio indicado pelos partidos de centro ao impeachment. Sem cheiro de vitória, queimará a largada e ganhará a pecha de traidor.

…significa?  Usando um inédito teleprompter, Lira acenou para o mercado financeiro e o setor produtivo como alternativa de estabilidade política e econômica se a chapa Bolsonaro-Mourão for cassada.

Dentro.  Lula, via assessoria, disse à Coluna que apoia o impeachment de Bolsonaro faz tempo.

Pronto, falei!

"Janaina (Paschoal), posso fazer isso em forma de desenho ou de PowerPoint, quer?”.

Augusto de Arruda Botelho, advogado, explicando à deputada, reconvertida ao bolsonarismo, a natureza antidemocrática dos atos de 7 de setembro.

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