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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

“Nem-nem” carente de posições e conteúdo

| 16/05/2021, 11:07 11:07 h | Atualizado em 16/05/2021, 11:12

Pesquisas às quais partidos de centro tiveram acesso praticamente põem fim ao sonho de construir uma candidatura única que encarne a “terceira via”. O grupo dos “nem-nem” é heterogêneo, com mais divergências do que a convergência de ser contra o PT e o atual Presidente.

Os dados reforçam o que marqueteiros e pesquiseiros experientes têm dito: só o discurso do “nem Bolsonaro, nem Lula” dificilmente arrastará parcela expressiva do eleitorado. Explica um deles: a terceira via, em geral, só se viabiliza quando derruba e substitui um dos polos.

Conteúdo I. Outra grande dificuldade do centro: não basta apenas criticar, tem de apresentar opções, oferecer sonhos e esperanças aos brasileiros, hoje capturados pela polarização.

Conteúdo II. Ou seja, o discurso “nem uma coisa, nem outra” não serve como causa maior se não vier recheado de ideias, propostas e posições claras: ser contra isso ou a favor daquilo. Segundo os marqueteiros, fica difícil articular uma candidatura sem objetivo, clareza, prêmios e punições ao alcance dos eleitores.

CQD. O exemplo ilustrativo é a candidatura de Geraldo Alckmin a presidente em 2018, pelo PSDB: centrava fogo em Jair Bolsonaro e Fernando Haddad ao mesmo tempo. Dissipou energias e terminou o primeiro turno pregando no deserto.

Difícil. Desta vez, Ciro Gomes (PDT) também tem oscilado entre “bater” no petista e no atual Presidente. Um marqueteiro atento observa: Ciro não conseguirá ser mais antilula do que Bolsonaro nem mais antibolsonaro do que Lula.

CLICK. Apaixonado por futebol, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo, mantém em seu gabinete uma espécie de santuário dedicado ao time do coração, o Santos F.C.

Imagem ilustrativa da imagem “Nem-nem” carente de posições e conteúdo
Gilmar Mendes, ministro do STF |  Foto: Agência STF

Disputa... Não bastasse a atual temporada de tempestades, Jair Bolsonaro sofre pressões familiares em diferentes sentidos e intensidades: a primeira-dama, Michele Bolsonaro, luta pela indicação ao Supremo Tribunal Federal do advogado-geral da União, André Mendonça, que costuma orar com o casal presidencial.

...no clã. O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o 01, trabalha pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

Imagem ilustrativa da imagem “Nem-nem” carente de posições e conteúdo
Fernando Henrique Cardoso |  Foto: Arquivo A Tribuna

Uma... Em seu novo livro, que chega amanhã às lojas físicas, Fernando Henrique Cardoso rememora sua trajetória intelectual, mas não perde a oportunidade de contar alguns casos saborosos da política.

...questão de... Em um deles, Mario Covas Sugeriu que FHC, então candidato a prefeito de São Paulo, ajudasse trabalhadores na manutenção de uma calçada. “Mario, eu nunca segurei uma picareta”, respondeu ele. “Não era o meu estilo”, conta FHC em Um Intelectual na Política - Memórias (Companhia das Letras).

...estilo. O ex-presidente narra um encontro com Lula e sindicalistas, no final dos anos 70, “em uma salinha pequena em que todos fumavam muito e bebiam”. “Eu, que não sou de bebida nem de cigarro, não estava à vontade”, diz FHC.

Sem... Em outra passagem, FHC confirma sua fama entre os políticos de ser “mão fechada”. Ele conta que foi arrastado por Itamar Franco para tomar uma café em um hotel chique do Rio de Janeiro.

...carteira. “Entramos eu e o presidente da República e não tínhamos dinheiro para pagar nada!” Ambos haviam saído sem carteira.


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