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Colunista

Folha de São Paulo

Negócios à parte

| 18/03/2020, 06:52 06:52 h | Atualizado em 18/03/2020, 06:54

A crise do coronavírus e a avaliação de um total desgoverno de Jair Bolsonaro fazem crescer o receio com uma possível recessão no ano. Até os mais bolsonaristas, como o dono da Havan, Luciano Hang, já projetam cenários sombrios.

O empresário afirma que planejava abrir 25 lojas em 2020, só abriu 5, e agora vai rever pedidos e colocar o pé no freio. Ele cobra serenidade dos governantes e diz que, "se não colocarem a cabeça no pescoço, o sofrimento vai ser maior".

Gelo - A frieza dos demais Poderes com Bolsonaro na segunda (16) surtiu efeito, avaliam parlamentares. O presidente terminou a terça (17) dando sinais de estar mais ciente de que tem de ter outra postura com a crise.

Vapor - A confiança, porém, é baixa e a percepção é de que o novo comportamento não deve durar.

Plateia - Isolado, Bolsonaro foi buscar amparo em seu lugar mais confortável, a porta do Alvorada. Ficou mais de dez minutos ouvindo pregações variadas. Entre elas, que siga sendo firme "contra esse Congresso corrupto".

Telas - O discurso do presidente e as orações foram transmitidas ao vivo em sua conta no Facebook, segundos depois de Luiz Henrique Mandetta (Saúde) terminar entrevista à imprensa televisionada. O ministro virou o símbolo do enfrentamento ao coronavírus, enquanto Bolsonaro classifica o cenário como histeria.

Postei - Com o histórico de frituras no Planalto, Mandetta tem ouvido de parlamentares que é o próximo alvo. O ministro foi cobrado nas redes por não defender o presidente e respondeu a uma bolsonarista: "todos os ministros estão trabalhando de forma integrada e orientada por nosso presidente Jair Bolsonaro".

Ombro amigo - O convite que Bolsonaro fez para o encontro entre Poderes foi depois de uma reunião com o presidente do MDB, Baleia Rossi (SP), que disse ter o aconselhado dessa forma. A dica foi reforçada pelo ex-ministro Carlos Marun, também presente à reunião, apelidado de cão de guarda de Michel Temer.

Volta - Antes de baixar o tom, Bolsonaro tinha criticado governadores por medidas nos estados. "Bolsonaro impressiona a cada dia pela capacidade única que tem de falar bobagens, em uma hora de dificuldades", diz o governador Flávio Dino (PC do B-MA).

Bola de cristal - O deputado Osmar Terra (MDB-RS), que é médico e foi ministro de Bolsonaro, tem criticado iniciativas como o fechamento de escolas contra o coronavírus. Na semana passada, disse a parlamentares e ministros que a maior parte da população será infectada, mas poucos ficarão em estado grave.

Receita - Em reunião com líderes na Câmara, nesta terça (17), ele voltou à carga. A crítica levou os presentes a perguntarem se o governo está agindo errado. Terra disse que faria diferente. Alguns entenderam que ele cobiça a cadeira de Luiz Henrique Mandetta (Saúde).

Merchan - Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) gravou um vídeo sobre o coronavírus em que agradece a Claro –empresa do setor que ele supervisiona– por ter, segundo ele, ampliado a oferta de banda larga durante a crise. As concorrentes não gostaram.

Sintonia - O ministro Bruno Dantas, do TCU (Tribunal de Contas da União), disse a líderes da oposição, com quem se reuniu nesta terça (17), que cogita revisar a decisão que liberou o governo de ampliar o BPC (benefício para idosos carentes e deficientes). O tempo fechou após Paulo Guedes anunciar mais R$ 3 bilhões para o Bolsa Família.

Cautela - O ministro Sergio Moro (Justiça) cancelou viagem que faria ao Paraguai entre os dias 26 e 27 de março. Ele daria palestra na Câmara de Comércio Brasil-Paraguai, em Assunção, mas desistiu de ir por causa da pandemia.

Visita à Folha - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), visitou a Folha nesta terça-feira (17). Estava acompanhado de José Henrique German, secretário de Saúde, Cleber Mata, secretário de Comunicação, Bruna Fasano, assessora de imprensa, Carol Goes, coordenadora de mídia digital, e Emily Gonçalves, assessora de imprensa da secretaria de Saúde.

TIROTEIO

"É lamentável e mostra um desprezo total à academia, à ciência e aos deveres que a Anvisa tem com a saúde pública."

De William Dib, ex-presidente da Anvisa, sobre a presença do sucessor, Antônio Barra, nas manifestações, ao lado do presidente Bolsonaro.

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