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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Nau à deriva...

| 13/11/2020, 11:02 11:02 h | Atualizado em 13/11/2020, 11:03

O Vasco entrou numa espiral tão perigosa na reta final de seu processo eleitoral que a única notícia boa em meio à avalanche de fatos ruins que desabou sobre os vascaínos acabou sendo a decisão do presidente Alexandre Campello em abandonar a discussão política e se concentrar na condução do clube até a transmissão do cargo.

Porque o ambiente tóxico levou desconforto e insegurança ao departamento de futebol e, somado à ausência do vice-presidente José Luiz Moreira, contaminado pela Covid, minou a confiança e a concentração de jogadores e funcionários.

Quem conhece minimamente o funcionamento dessa estrutura saberá a reconhecer a importância deste alerta. O futebol do Vasco encontra-se escorado na figura do executivo André Mazzuco que não tem estofo para administrar outra ameaça de rebaixamento. Reitero que em 2019 a queda só foi evitada porque Vanderlei Luxemburgo, Antônio Mello e Daniel Gonçalves (técnico, preparador físico e fisiologista) fizeram mais do que seus cargos indicavam e conseguiram mobilizar outras pessoas do clube em torno de uma causa maior.

Os portugueses da comissão técnica de Sá Pinto são profissionais e não têm a ver com as mazelas do Vasco, não têm a dimensão do que pode significar o quarto rebaixamento. E sem José Luís Moreira, que havia conseguido resgatar um pouco da confiança interna e trabalhava na blindagem do elenco, pode se dizer que o futebol do clube hoje é uma nau à deriva, com um esforçado marujo no timão à espera que a correnteza conduza a caravela a um porto seguro. Ou seja: enquanto Mussas, Brants e Levens investem em batalhas judiciais, o Vasco navega para o caos..…

Última palavra

Zico, falando ao podcast do Flamengo no GE sobre o erro do goleiro Hugo Souza que causou a derrota para o São Paulo: “Você pode errar o passe, o chute, o cabeceio, a finalização, mas tentando fazer uma coisa normal… O goleiro tem de saber que ele é o último homem. Se errar, acabou: é gol. Não tem outra chance. Dar um passe e errar, é normal. Dar um chute e errar, é normal. Cabecear para fora, é normal. Tentar driblar dentro da sua área na zona de perigo, isso não é erro. Vamos diferenciar o erro da irresponsabilidade. Não cometi uma irresponsabilidade, cometi um erro e sou massacrado por causa de um pênalti perdido num Mundial…”

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