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Entrevistas Especiais

“Não podemos cair na cilada do pessimismo”, afirma escritor e palestrante


Imagem ilustrativa da imagem “Não podemos cair na cilada do pessimismo”, afirma escritor e palestrante
Ari Protázio faz palestras e treinamentos abordando sua história de vida |  Foto: Divulgação

Quem nunca se sentiu frustrado quando um plano não deu certo? É normal, segundo especialistas esse sentimento vir à tona. O perigo está quando essa frustração se transforma em pessimismo.

A pandemia, causada pela Covid-19, pegou todos de surpresa. Viagens e casamentos precisaram ser desmarcados. Estudos tiveram que ser modificados. Até a forma de trabalhar mudou com o cenário. Porém, é preciso cuidado com os sentimos negativos.

“Não podemos cair na cilada do pessimismo”, afirma o músico, escritor e palestrante Ari Protázio, que mesmo tendo nascido cego, superou desafios e nem mesmo o atual momento, segundo ele, deve nos paralisar.

A Tribuna – Apesar do atual momento como podemos nos manter otimista?
Ari Protázio – Podemos nos manter otimista aprendendo a valorizar as coisas simples da vida, porque, muitas vezes, as pessoas estão em busca de algo que nem mesmo elas sabem o que estão buscando. Esse momento serviu para que pudéssemos valorizar as coisas simples.

Qual tem de ser a nossa visão para o atual momento?
Tem de ser estar torneada de muita fé e esperança, pois se perdermos a fé e a esperança, o que vamos esperar do amanhã? Eu digo que temos de viver intensamente o momento presente, para que possamos prospectar um amanhã melhor, dessa forma que consigo me manter otimista.

Nós somos os protagonistas de nossas próprias vidas, depende apenas da pessoa fazer suas escolhas. Muitas das soluções de nossos próprios problemas estão dentro de nós mesmos.

Como não ser pessimista?
A pessoa pessimista é aquela que vive reclamando de tudo, não valoriza o que tem, são pessoas vitimistas e procrastinadora. É preciso entender que a transformação é de dentro para fora. Se a pessoa não se propõe a mudar, não adianta querer que o entorno mude. Se a pessoa quer que o mundo se transforme, seja a transformação do seu próprio mundo.

As pessoas têm o hábito de reclamarem de tudo. E as que mais reclamam, são as que menos fazem. Quem reclama esquece que pode fazer a diferença. A pandemia está aí, está fora de controle, mas eu vou ficar passando o dia reclamando? Não. Eu tenho que fazer que o meu dia seja melhor para que eu possa fazer o dia de outras pessoas melhor também.

Mas a pandemia mudou todo um cenário, diversos projetos pessoais e profissionais tiveram de ser cancelados...

Por isso você tem de ter vários olhares para uma mesma situação. Quando um projeto dá errado, substitua e olhe para aquela situação negativa com vários olhares. Você vai achar dali alguma coisa boa, para que você possa realizar um novo projeto ou até realizar o mesmo projeto de forma diferente. Sempre tenha vários olhares para uma mesma situação.

Como fazer para ter uma vida melhor?
Temos de tentar eliminar os sabotadores. O primeiro seria o famoso “eu não tenho tempo”.

O outro, muito forte, é não viver o poder do agora. É aquela pessoa que vive reclamando do passado, vive preocupada com o que vai acontecer e esquece que o momento presente é o mais importante na nossa vida.

Outro sabotador é o vitimismo. Este é o sentimento que nos leva a pensar que o mundo está contra nós e que nada do que a gente faz dá certo. Quando deixamos essa sensação tomar conta da nossa vida, tendemos a ter sentimentos de abandono, solidão, dramaticidade, melancolia, raiva, comparações negativas e descaso.

Temos também o preconceito, que nos traz diversos prejuízos. Outro sabotador é o medo. Além de comprometer nossa imunidade, o que é extremamente perigoso nos dias de hoje, acaba com a nossa autoconfiança. O medo trabalha no nosso inconsciente, sabotando nossos sonhos e nossas esperanças.

É possível treinar a mente para eliminar os sabotadores?
Imagina tudo o que a pessoa pretende conquistar, onde surge primeiro? Na mente, primeiro se cria virtualmente aquilo que um dia será transformado em realidade. Está aí o poder da mente. Se a pessoa criou e trabalhou para isso aconteça, ela realiza.

O poder que temos de concretizar nossos propósitos está baseado primeiramente na mente.

Como foi esse processo de programar a mente para você?
Nasci cego. Aos seis anos, fui levado pelos meus pais para uma escola em regime de internato. Foi um início doloroso, porque não entendia porque estava ali.

Nessa escola fui preparado e aprendi a tocar piano. Minha grande dificuldade foi ir para uma escola normal. Mas essas dificuldades todas fizeram com que eu fosse resiliente desde pequeno.

Em vez de eu abaixar a cabeça, fui me especializar, aprender a cantar. Fui atrás de aprendizado.

Preconceitos e dificuldades sempre fizeram parte da minha vida, mas fui aprendendo a eliminá-los. Criei um objetivo e fui atrás de alcançá-lo.

Apesar de todas as dificuldades, Deus me deu a oportunidade de realizar meus sonhos.

Quem é

Ari Protázio

  • Aos 16 anos de idade, iniciou sua carreira profissional como músico e, hoje, além de pianista e cantor, atua como tecladista, produtor musical, técnico de áudio em seu próprio estúdio de gravação, youtuber, palestrante, escritor e consultor de acessibilidade.
  • Desenvolve palestras e treinamentos customizados para empresas por meio da sua história de vida, já que nasceu cego, para que as pessoas consigam atingir seus objetivos.
  • Em 2019, lançou o livro “Acredite! Você Pode!.

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