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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Não deu liga...

| 21/04/2021, 12:52 12:52 h | Atualizado em 21/04/2021, 12:53

Aporte financeiro de US$ 4,8 bilhões garantido pelo JP Morgan e modelo de disputa repetindo premissas da NBA e da NFL. O projeto de criação da Superliga de Clubes Europeus me parecia ter mais do que a simples intenção dos maiores da Inglaterra, Espanha e Itália em aumentar suas receitas.

O objetivo era mesmo romper com as barreiras erguidas pela UEFA, buscando a liberdade para produzir e comercializar seus jogos com os agentes norte-americanos responsáveis pela maior indústria de entretenimento do planeta. Ao que parece, o golpe fracassou.

Comparada às nossas mazelas, a ideia lembra a malsucedida “Primeira Liga” criada no Brasil em 2016, por clubes (doze) do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina.

Naquela oportunidade, escondeu-se sob o argumento da criação de uma competição mais rentável, a tão sonhada insurreição ao poder dividido entre a CBF e as Federações.

Evidentemente, não foram longe. Simplesmente porque tudo o que é feito no esporte com base em premissas capitalistas precisa ser muito bem discutido e avaliado.

O recuo de cinco dos seis clubes ingleses fundadores do movimento na Europa, menos de 48 horas depois de anunciada a criação da Superliga, mostra que o dinheiro dos magnatas norte-americanos não será suficiente para quebrar a ordem social, política e econômica do futebol controlada pela Fifa.

E em qualquer que seja o continente. Não é difícil perceber que, já há algum tempo, estão de olho grande nos negócios gerados pelo futebol. Mas fomentando projetos excludentes não irão a lugar nenhum.

Em 2015, o italiano Riccardo Silva, do Media Partners & Silva Limited, especializado na compra e venda de direitos de transmissões dos maiores eventos esportivos, tentou até liderar a criação de uma Liga reunindo os Campeões das Américas: 64 clubes das Américas do Sul, Central e Norte, que jogariam em sistema de play-offs de sete a nove meses, com final itinerante e premiações milionárias.

O projeto seduziu dirigentes, em especial os brasileiros, mas esbarrou no “establishment” coordenado pela Conmebol.

Alejandro Dominguez, presidente da entidade, viu na ideia uma tentativa de esvaziamento das Copas Libertadores e Sul-Americana.

Em 2017, contra-atacou ampliando o calendário dos torneios e turbinando os prêmios. Não satisfeito, mais tarde criou a final em jogo único em campos neutros...

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