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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Ministros do Supremo perguntam: e a Saúde?

| 24/05/2020, 11:09 11:09 h | Atualizado em 24/05/2020, 11:17

Mais do que as ofensas e os palavrões presentes na reunião de 22 de abril, escancaradas pelos vídeos divulgados na última sexta-feira, uma ausência impressionou mais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pela Coluna: a de soluções para a pandemia Na ocasião, o Brasil tinha quase 3 mil mortos.

Apesar de ainda não terem visto uma “bala de prata” para o inquérito sobre suposta interferência na Polícia Federal (PF), o conteúdo e a forma da conversa do alto escalão do Executivo revelam, para esses ministros, falta de “urbanidade” e “desgoverno”.

Próximo. A respeito da declaração de Abraham Weintraub, esperam um gesto do governo em dispensá-lo. O ministro da Educação disse na reunião: “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”.

Fala solta. Um ministro da Corte afirmou que ele “extravasou limites”, imaginou que estivesse num “bar”. Outro lembrou das muitas ações do governo, em especial durante a pandemia, que estão sendo levadas ao Judiciário.

Errou. Membros do Ministério Público Federal e até um assessor palaciano viram nas declarações de Ricardo Salles o maior perigo para o governo. Além de não ter o apoio da militância bolsonarista, como Weintraub, sua fala na reunião pode repercutir mal no comércio internacional.

Timing. A fala de Salles também aumentou a pressão de entidades da sociedade civil para que o Congresso Nacional não chancele matérias que ameacem o meio ambiente.

Deixa quieto. O projeto de regularização fundiária, aliás, ficou de fora da pauta de votações da Câmara nesta semana Sem consenso em torno do texto, Rodrigo Maia sinalizou dificuldade em pautá-lo.

Tudo bem. Outrora censurado por evangélicos, o intenso uso de palavrões por Jair Bolsonaro na reunião foi minimizado por representantes dos religiosos.

Outro foco. Alegam que a indignação com a esquerda é tamanha entre os evangélicos que o palavreado não influenciou na repercussão. Pelo contrário, teria fortalecido Bolsonaro.

Cenário ruim. Levantamento da CNI de indicadores sobre a atividade industrial mostrou que a confiança dos empresários e a intenção de investimentos no País estão nos níveis mais baixos da série.

Não é bom I. Segundo o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da instituição, Renato da Fonseca, os estoques mantiveram-se no patamar planejado para o período.

Não é bom II. “É mais um sinal da intensidade da crise de vendas e produção. Nem houve tempo de se acumular estoques, o que realmente ocorre quando a economia se retrai”, avaliou.

CLICK. Chegaram ao Brasil 6,5 milhões de máscaras, que serão distribuídas para os Estados. O avião, fretado pela Infraestrutura, foi adaptado para transportá-las.

Oscar vai para... Em entrevista ao canal My News, o Dr. Dráuzio Varella contou quem, para ele, foi o melhor ministro da saúde: José Serra (PSDB-SP).

Exemplo. “Tinha força política e conhecia a administração pública: esse é um ministro da saúde ideal. Não precisa ser médico não, pode até ser um general, mas precisa dessas características”, disse.

Pronto, falei!

"O ministro da Educação deveria ele mesmo renunciar diante do ódio que sente dos povos que compõem a diversidade da nossa sociedade”

Joenia Wapichana, deputada federal (Rede-RR)

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