Minhas impressões
O Flamengo foi o sétimo clube a trocar de técnico durante a disputa da Série A do Brasileiro. Juntou-se a América-MG, Cuiabá, Corinthians, Chapecoense, Internacional e Grêmio, clubes que patinam na parte de baixo da tabela. E estamos ainda na 11ª rodada.
A ciranda passa a ideia de que a regra criada pela CBF, limitando o número da troca de treinadores em cada clube durante a competição, impactará pouco na relação. No ano passado, sete clubes trocaram de técnico no mínimo duas vezes. Estou ansioso pela chegada segundo semestre.
Flamengo 2 x 1 Chapecoense
Jair Ventura fechou a Chape em linhas bem compactas e conseguia bom resultado. Até que Maurício Souza reparou o equívoco inicial de um ataque com Pedro e Rodrigo Muniz.
Voltou do intervalo com Michael aberto na ponta esquerda e venceu, de virada, um jogo que parecia perdido.
Renato Gaúcho receberá um Flamengo um pouco lúcido com o retorno de Arrascaeta, Everton Ribeiro e Isla. E mais forte com a volta de Gabriel Barbosa. Vejamos o que trará de novidades.
Sport 1 x 2 Fluminense
A virada na Ilha do Retiro, com um time reserva reforçado por alguns titulares, renova a credibilidade competitiva dos tricolores que amanhã começam a medir forças com o Cerro Porteño pelas oitavas da Libertadores.
Roger Machado não tem um elenco tão recheado de opções como os das principais forças, mas consegue alternativas razoáveis para momento como este. A vitória resgata a confiança no todo, em especial de Lucca e Danilo Barcellos, que podem ser úteis.
Botafogo 3 x 3 Cruzeiro
Com falhas sistemáticas na defesa, o time de Marcelo Chamusca levou 13 gols nos últimos sete jogos. E no período, venceu um só confronto, o que deixa o trabalho sob suspeita.
Ofensivamente, o Botafogo constrói alternativas interessantes e tem um padrão de jogo satisfatório, muito calçado no bom momento de Chay, o autor dos três gols. Mas a pouca consistência defensiva compromete o todo.
A montanha da Série B se escala com solidez na marcação e eficiência nas finalizações.
Vasco 1 x 0 Sampaio Corrêa
Marcelo Cabo achou um formato: dois volantes, dois pontas com bom poder de recomposição, um meia que pisa na área e Cano. O Vasco ganhou pegada competitiva com Gabriel Pec e MT fechando os lados do campo e ainda que o time não tenha gerado convencimento, criou casca.
São duas vitórias seguidas, em casa, que reaproximaram o Vasco do G-4. A impressão de que a questão agora é ajustar a parte física para duelos com Coritiba, fora, e Náutico, no Rio. Jogos quem reforçam a autoestima.