X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Menino faz 18 cirurgias e combate o bullying


Imagem ilustrativa da imagem Menino faz 18 cirurgias e combate o bullying
Iarley Bermudes, que nasceu com lábio leporino, com a mãe, Cristiane |  Foto: Leone Iglesias / AT

O que uma criança é capaz de suportar? Para o pequeno Iarley Bermudes, de 12 anos, que já passou por 18 cirurgias desde que nasceu, não existem limites. Apesar de todos os tratamentos que precisa fazer, ele tem ajudado outras crianças a enfrentar o bullying (humilhações).

Iarley nasceu com malformação congênita de lábio leporino bilateral, além de fenda nas pálpebras. A fissura surge durante o desenvolvimento do embrião.

A mãe do garoto, a dona de casa Cristiane Bermudes, de 37 anos, contou que descobriu que Iarley tinha a malformação congênita no sexto mês de gestação. “Não sabia como ele ia nascer e nem qual seria o tamanho da fissura. Lembro que com, 10 meses de idade, ele passou por uma cirurgia e precisou levar 189 pontos no rosto”.

O estudante realiza tratamento no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Centrinho) da Universidade de São Paulo (USP).

Em 2015, Iarley precisou ficar quatro meses na cidade de Bauru, após passar por uma cirurgia de reconstrução das pálpebras. “Ele colocou uma espécie de bexiga de soprar na bochecha e o médico aplicava soro fisiológico. Por ele ter pouca pele, pouco tecido do lado direito, isso serviu para expandir, para que ele tivesse mais bochecha desse lado”, contou a mãe.

De acordo com Cristiane, engana-se quem pensa que o estudante é cabisbaixo ou reclama da vida. “Já tem quatro anos que vamos para São Paulo e ele faz palestras motivacionais contra as humilhações e até falando sobre depressão”.

Apesar de ajudar outras crianças, Iarley nunca sofreu preconceito na escola, segundo a mãe. “Ele estuda desde os 4 anos. No começo, eu tinha receio de ele sofrer bullying, mas ele sempre foi bem acolhido”.

Iarley ainda terá de fazer outras cirurgias até os 30 anos. Ele, que é apaixonado por jogos digitais e gosta de falar sobre o assunto em seu canal no YouTube, sonha ser juiz. “Mas ele não quer abandonar as palestras motivacionais”, garantiu a mãe.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: