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Polícia

Menina de 8 anos tem 50 % do corpo queimado em acidente com fogão


Imagem ilustrativa da imagem Menina de 8 anos tem 50 % do corpo queimado em acidente com fogão
Notaer socorreu a criança |  Foto: Fábio Nunes/ AT/ 07/07/2020

Uma menina de 8 anos teve cerca de 50% corpo queimado em Marechal Floriano, na região Serrana, na manhã desta quarta-feira (8). A menina foi socorrida de helicóptero em estado grave e foi transferida para o Hospital Infantil de Vitória.

Segundo o major do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), Pinheiro, que atendeu a ocorrência, por causa da gravidade dos ferimentos, a criança foi levada por um dos helicópteros do Notaer. 

"Fomos acionados pelo Samu, por volta de 10 horas. Uma criança que havia sido queimada. Ao chegarmos No local, fizemos os primeiros socorros na criança que estava em estado grave, cerca de 40 a 50% do corpo queimado. Ela precisou ser toda enfaixada, inclusive no rosto, necessitou ser entubada e estabilizada. Ao voltarmos para o heliponto, socorristas do SAMU e médicos do Hospital Infantiu já esperavam pela vítima. Ela foi retirada da aeronvave e conduzida para o hospital", explicou o major.

Imagem ilustrativa da imagem Menina de 8 anos tem 50 % do corpo queimado em acidente com fogão
A criança foi socorrida em estado grave e precisou ser enfaixada |  Foto: Fábio Nunes/AT

Em depoimento à Polícia Militar, uma testemunha relatou aos policiais que os familiares da criança trabalham e residem em seu sítio na localidade do trevo de Paraju, e que por volta das 08h30 quando ela foi acender um fogão a lenha, houve uma explosão, causando queimaduras nas vítimas.

A mulher informou que utilizou lenha, plásticos, garrafas descartáveis e uma substância não identificada para acender o fogo, e assim que riscou o fósforo o fogão lançou uma grande quantidade de chamas.

Em conversa com a TV Tribuna, o pai da menina, que preferiu não se identificar, declarou que estava trabalhando quando ficou sabendo do acidente. Ele afirmou que é caseiro do sítio, e vive no local com a criança, outro filho e um tio, que estava na cozinha no momento do acidente.

A Polícia Civil informou que as pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia de Marechal Floriano prestaram depoimento e foram liberadas. Uma equipe da DP de Marechal Floriano foi até o local onde a menina se feriu e constatou que foi um acidente.

“O caso seguirá sob investigação para apurar eventual responsabilidade criminal da pessoa que colocou o fogo no fogão”, completou a nota

Prevenção do Corpo de Bombeiros

O acidente que deixou uma menina com 50% do corpo queimado, poderia ter sido evitado. É que os materiais utilizados para acender o fogão a lenha que queimou a criança não eram recomendados, segundo o Corpo de Bombeiros.

“No fogão a lenha é preciso colocar o dispositivo e lenha, colocar alguns gravetos de menor densidade e você pode fazer um chumaço de papel embebido em óleo, para depois acender”, explicou o tenente-coronel Carlos Wagner Borges.

De acordo com ele, o fogão foi aceso de forma errada. “De jeito nenhum eles podiam ter usado plásticos e garrafas, porque quando são queimados e fumaça liberada é tóxica”, ressaltou Borges.

Além disso, caso encoste na pele, o plástico pode provocar queimaduras sérias: “Elas dificultam o tratamento, porque precisa ser feita uma raspagem para tirar o plástico que fica grudado na pele da vítima”.

O tenente-coronel ainda deu dicas de como usar esse fogão de forma correta. “A orientação é nunca usar gasolina, álcool, querosene, nada desse tipo. Tudo isso se chama substância acelerante, e quando você acende um palito de fósforo ou isqueiro, os vapores entram em combustão e podem atingir a pele”, destacou.

Centro de Tratamento de Queimados

A Secretaria da Saúde (Sesa) informou que no Espírito Santo existem dois Centros de Tratamento de Queimados (CTQs), localizados no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, e no Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), em Vitória.

No Hospital Dr. Jayme Santos Neves, referência no atendimento adulto, de março a junho deste ano, foram atendidos cerca de 330 pacientes vítimas de queimadura. Já no Hospital Infantil, no mesmo período, foram 42 atendimentos por queimaduras.


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