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Cidades

Médicos recomendam vacina da gripe para 592 mil idosos no Estado


Imagem ilustrativa da imagem Médicos recomendam vacina da gripe para 592 mil idosos no Estado
A aposentada Lindinalva dos Santos Ziviani, de 73 anos, faz questão de se vacinar todos os anos contra a gripe |  Foto: Leone Iglesias/AT

Com os olhares voltados para a imunização contra a Covid-19, médicos e especialistas chamam a atenção para outra campanha de vacinação prevista para abril: a da gripe. Eles, inclusive, recomendam que idosos sejam imunizados no Estado.

Pela estimativa populacional do Ministério da Saúde, 592.792 idosos a partir de 60 anos serão vacinados no Estado. Considerando outros grupos prioritários, mais de 1,4 milhão receberão a imunização.

A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Estado da Saúde, Danielle Grillo, observa que o público que mais morre por complicações da influenza é de idosos, seguido da população com comorbidades.

Coordenadora do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, a infectologista e pediatra Ana Paula Burian diz que a Covid-19 e a gripe são doenças respiratórias com potencial de gravidade para os mesmos grupos, como idosos, obesos e pessoas com problemas cardiovasculares. “Por isso, é importante que as pessoas, em especial os idosos, recebam as duas vacinas”.

Ela frisou, no entanto, que a recomendação, nesse momento, é que a vacina de Covid-19 tenha intervalo de 14 dias, antes e depois, para qualquer outro imunizante.

O infectologista Fábio Gonçalves Coutinho acrescenta que a vacina previne a gripe que pode até matar. Ele diz que é importante vacinar idosos a partir dos 60 anos, mas destacou que a incidência de pneumonia é muito comum em quem tem acima de 70 anos.

A epidemiologista Ethel Maciel frisa que é fundamental se vacinar também contra a influenza. “Temos dois vírus circulando”.

Quem está na torcida para ser imunizada é a aposentada Lindinalva dos Santos Ziviani, de 73 anos, que faz questão de se vacinar todos os anos.

Algumas clínicas particulares disseram que a previsão é de que as doses comecem a chegar em março, com possibilidade de aplicar as vacinas em domicílio, a exemplo da SIS Vacinas e da CVP Vacinas. Porém, elas aguardam definição dos laboratórios que fornecem as doses para a rede particular.


SAIBA MAIS


Imunização no Estado

  • Mais de 1,4 milhão de pessoas, incluindo 592.792 idosos, devem ser vacinadas no Estado contra a gripe.
  • A campanha está prevista para abril. Foram contratadas 80 milhões de doses para a vacinação dos grupos prioritários em todo o País.
  • Na última campanha, foram vacinados 509.990 idosos, de um total de 1.216.320 no Estado.

Grupos

  • Inicialmente, serão contemplados os seguintes grupos: idosos (60 anos ou mais); profissionais da saúde e das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; presidiários; funcionários do sistema prisional; indígenas; menores de 6 anos (a partir de 6 meses); gestantes; puérperas até 45 dias; adultos de 55 a 59 anos e professores das escolas públicas e privadas.
Fonte: Sesa e Ministério da Saúde.

“Deve haver inversão na prioridade”, afirma coordenadora do Programa Estadual de Imunizações

Imagem ilustrativa da imagem Médicos recomendam vacina da gripe para 592 mil idosos no Estado
Danielle Grillo é coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) |  Foto: Thiago Coutinho - 13/03/2019

Reforçando a importância da imunização contra a influenza, a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Danielle Grillo, ressalta que a vacinação contra a influenza para idosos poderá ser adiada um pouco por causa da vacinação contra a Covid-19.

A Tribuna – É fundamental imunizar os idosos contra a influenza?

Danielle Grillo – Exatamente. Quando fazemos uma análise epidemiológica do público que mais morre por complicações da influenza, vemos que é o público de idosos, seguido da população com comorbidades. A vacina contra a influenza para esse público é fundamental porque o objetivo não é simplesmente evitar síndrome gripal.

Qual é o objetivo?

É prevenir complicações decorrentes da infecção pela doença, internações e óbitos. Por isso, a importância da vacinação, principalmente desse público, além de outros grupos prioritários que consideramos importantes na campanha de vacinação contra a gripe, como por exemplo as crianças (de seis meses até os menores de 6 anos), as gestantes, que também pertencem ao grupo de risco da campanha. Isso difere um pouco do perfil da Covid, já que a Covid não é uma situação de risco para criança, mas a influenza, sim.

Com a expectativa de vacinação dos idosos contra Covid-19, algo deve mudar com relação à imunização contra a gripe?

Sim, acredito. Primeiramente, o que temos de levar em consideração é que, no segundo momento da primeira fase (imunização contra a Covid-19), vamos contemplar os idosos acima de 75 anos, a depender do número de vacinas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e, em seguida, vamos contemplar idosos entre 60 a 74 anos.

E o que a gente avalia? Se a campanha contra a influenza começar em abril, possivelmente, é neste momento que os idosos acima de 60 anos estarão recebendo a vacina da Covid.

Uma vez que a vacina contra a Covid foi autorizada para uso emergencial, você não pode aplicá-la simultaneamente com outras vacinas do calendário de vacinação. Então, possivelmente, deve ter uma inversão de grupos prioritários da campanha contra a influenza.

O que isso significa?

Talvez, não consigamos contemplar o idoso no primeiro momento da campanha influenza, pois precisaremos vacinar contra a Covid.

Pode explicar melhor?

De acordo com orientação técnica do Ministério da Saúde, qual é o intervalo de aplicar uma vacina contra Covid para uma vacina contra a influenza? É um intervalo mínimo de 14 dias, mas aí a gente tem de levar em consideração se esse idoso precisa receber as duas doses da vacina da Covid nesse intervalo. Essas orientações técnicas ainda não estão fechadas com o Ministério da Saúde.

Pode não ser em abril?

Poderia, por exemplo, começar em maio para os idosos. É uma informação que a gente ainda não discutiu com o ministério, mas existe uma possibilidade de inversão de grupos prioritários da vacinação contra a influenza.

Poderia, de repente, começar por crianças e gestantes, uma vez que essas são grupo de risco para influenza e não são para Covid. Nós vamos precisar trabalhar essas duas campanhas em paralelo. Trabalhamos uma estratégia nacional.

Falando sobre vacinação contra Covid-19 para idosos, como será a prioridade para quem tem acima de 75 anos?

Isso vai depender do quantitativo de vacinas que o Ministério da Saúde disponibilizar para os estados. Se recebermos o suficiente para atender todo o público acima de 75 anos, vamos trabalhar nessa linha. Agora, se a gente receber um quantitativo muito pequeno, que não dá para suprir o público acima de 75 anos, talvez seja necessário estratificar um pouco mais essa faixa etária e atender os idosos mais velhos. É uma questão que ainda vamos avaliar.

Sabe quando e quantas novas doses serão enviadas ao Estado?

No momento, o Ministério da Saúde não nos informou um novo cronograma de distribuição. Até agora, o Estado recebeu três remessas de vacina, totalizando 153.020 doses.

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