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Coronavírus

Médicos fazem alerta para ônibus lotados


Mesmo com as recomendações passadas pelo governo do Estado e por médicos, que orientam que as pessoas só saiam de suas casas mediante extrema necessidade, devido à pandemia da Covid-19, o que se viu na tarde de ontem, na Grande Vitória, foram ônibus lotados em horário de pico.

Para médicos especialistas que conversaram com a reportagem de A Tribuna, as medidas adotadas pelas empresas de transportes públicos, que intensificaram a limpeza dos veículos diariamente, não são suficientes para evitar a disseminação do vírus, uma vez que a atitude de quem utiliza o serviço também conta bastante.

Imagem ilustrativa da imagem Médicos fazem alerta para ônibus lotados
Funcionários fazem a higienização de ônibus, mas a limpeza não basta para impedir a disseminação do vírus |  Foto: Dayana Souza/AT

“Não adianta quem está gripado e usando uma máscara, por exemplo, passar as mãos no nariz ou boca e depois tocar nas poltronas e nos ferros dos ônibus, porque, se outra pessoa encostar a mão ali e colocar sobre a boca, estará infectado”, informou o clínico geral João Evangelista.

Ele explica que o ambiente do transporte público é propício para a proliferação de vírus como o da Covid-19, devido à aglomeração de pessoas e ao pouco espaço para se distanciar de quem apresenta os sintomas.

“O padrão da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de ficar a um metro e meio de distância da pessoa que está com os sintomas. Porém, em um Transcol, é muito difícil de se conseguir isso. Por essa razão, a proximidade entre uma pessoa e outra favorece a disseminação do vírus”, explicou.

Para a infectologista Rúbia Miossi, o ideal seria não utilizar os veículos, principalmente quando eles estiverem lotados. Entretanto, como muitas pessoas precisam utilizar o serviço para irem para o trabalho, por exemplo, a médica fez algumas orientações.

“O uso do álcool a 70% ajuda a reduzir a consequência do contato. Manter as janelas abertas ajuda na não disseminação do vírus. Porém quem está com os sintomas precisa ter consciência que não deveria estar naquele ambiente”.


Prevenção

Imagem ilustrativa da imagem Médicos fazem alerta para ônibus lotados
Raquel Dias e Jucineia Dias não saem de casa sem máscara e álcool em gel. |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Com a imunidade baixa devido a problemas respiratórios, a pedagoga Raquel Dias Pereira, 23 anos, e sua mãe, Jucineia Dias Pereira, 51, não saem mais de casa sem dois objetos: máscara e álcool em gel. “Não quero ser contaminada”, disse a pedagoga.

Imagem ilustrativa da imagem Médicos fazem alerta para ônibus lotados
Larissa Santana, 26 anos, vendedora. |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Imagem ilustrativa da imagem Médicos fazem alerta para ônibus lotados
Bárbara da Costa, 34 anos, vendedora |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

"Sempre vejo gente gripada nos ônibus e tenho medo de pegar a doença porque tenho uma filha de 3 anos para criar”, Larissa Santana, 26 anos, vendedora.

"Uso a máscara no Transcol, pois é um ambiente onde tem muita gente respirando o mesmo ar. Não quero morrer disso”, Bárbara da Costa, 34 anos, vendedora.

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