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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Marco rubro-negro

| 26/02/2020, 12:06 12:06 h | Atualizado em 26/02/2020, 12:08

Escrevi aqui na coluna do último domingo e repito em nome daqueles que se desligaram do noticiário em nome da folia: o segundo título do Flamengo de Jorge Jesus em 2020 (no intervalo de seis dias) ratificou a força do elenco milionário que o clube hoje possui. A conquista do primeiro turno do Carioca não teve a facilidade sugerida, mas veio com o sabor da supremacia pelo fato de metade dos jogos da Taça Guanabara ter sido disputada por reservas e jovens menores de 21 anos.

Os jogadores que compõem o time principal fizeram apenas quatro das oito partidas do clube na caminhada até o troféu. A saber: Resende, Madureira, Fluminense e Boavista.

E ainda assim levaram a quarta taça das últimas cinco disputadas, o que comprova o quanto o elenco é bem servido de peças. Titulares e reservas entenderam a ideia do técnico e a química entre time e torcida no Maracanã impressiona até os rivais.

História

Por isso, sustento o quão grande é a chance de o clube festejar o título da Recopa Sul-Americana, hoje, neste confronto com o Independiente del Valle, no Maracanã.

Para a história, será o primeiro troféu internacional erguido diante da torcida. Mas para a rotina que nasce na nova fase é só mais um título conquistado pelo time do português.

Jorge Jesus pode não ter a admiração dos europeus — com exceção de seus compatriotas —, mas para o futebol brasileiro já começa a ser visto como um marco.

Sem comparação
O que mais se percebe hoje no futebol brasileiro é a tentativa dos treinadores em atender às expectativas dos torcedores. Estes, em sua grande maioria, sonham ver seus times jogando com a intensidade do Flamengo de Jesus. O problema é que volume e intensidade estão ligadas à qualidade do elenco. Mas se não há material humano para aplicar a metodologia, a saída é o desenvolver novas ideias.

Era Zico

Por si só, a necessidade de ver surgir um novo modelo de jogo capaz de derrubar o “imbatível” Flamengo de Jorge Jesus já vale a passagem do português. Mas acho ainda cedo, muito cedo, para comparações com a fase rubro-negra da “Era Zico”. Aquele trabalho, que durou de 1978 a 1983, deixou na Gávea, cinco Taças Guanabara, uma Taça Rio (criada em 1982), quatro Estaduais, três Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial.

E fora erguida à partir de uma geração que tinha o DNA do clube — do porteiro ao ponta-esquerda, passando pela comissão técnica.

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