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Polícia

Marcado julgamento do juiz Leopoldo no caso Alexandre Martins


Imagem ilustrativa da imagem Marcado julgamento do juiz Leopoldo no caso Alexandre Martins
Juiz Alexandre Martins (esq) e Antônio Leopoldo Teixeira (dir) |  Foto: Fotos: Arquivo AT

Foi marcado o julgamento do juiz aposentado Antônio Leopoldo Teixeira, acusado de mandar matar o juiz Alexandre Martins de Castro Filho, 18 anos após o crime. A 4ª Vara Criminal de Vila Velha agendou o júri popular para o dia 8 de agosto, às 9 horas da manhã.

Alexandre Martins tinha 32 anos quando foi morto a tiros, no dia 24 de março de 2003, ao chegar a uma academia de ginástica, em Itapuã, Vila Velha. Ele integrava a missão especial federal que, desde julho de 2002, apurava ações do crime organizado no Estado.

Em entrevista ao Tribuna Online, o pai do juiz, o advogado Alexandre Martins de Castro, afirmou que tem uma grande expectativa de que o julgamento realmente aconteça, mas que está receoso de que o acusado possa "aprontar alguma coisa" para adiar o júri. 

"De qualquer forma, embora tenha demorado 18 anos e meio, fico contente em saber que vai ocorrer e as provas que existem são tão contundentes que tenho a certeza que ele será condenado", disse o advogado, que também confirmou que vai estar presente em todas as audiências.

Alexandre acredita que o julgamento pode durar cerca de três dias por conta dos elementos que devem ser apresentados, como testemunhas e provas. 

Outros acusados

Dois policiais e um juiz foram acusados de serem mandantes da execução. O coronel da reserva da Polícia Militar Walter Gomes Ferreira foi condenado, em 2015, a 23 anos de prisão como mandante da morte do juiz. Já o ex-policial civil Claudio Luiz Andrade Baptista, o Calu, foi absolvido. Os três foram acusados de fazer parte de um esquema de venda de sentenças investigado pelo juiz assassinado.

Odessi Martins da Silva Júnior, o "Lombrigão", e Giliarde Ferreira de Souza foram condenados por executar Alexandre. Lombrigão está no semiaberto e Giliarde já está em liberdade. Outras quatro pessoas acusadas de serem intermediárias foram condenadas.

Fernandes de Oliveira Reis, o Fernando Cabeção, foi acusado de ter indicado os pistoleiros para a execução do juiz. Ele foi condenado, dois anos depois do crime, a 23 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado, formação de quadrilha e pelo roubo da arma do magistrado, levada pelos executores.

Ele estava solto desde novembro de 2019, mas foi executado em junho do ano seguinte, quando estava de carro em Vila Velha. Ele estava no banco do carona de uma BMW, que era dirigida por sua mulher. De acordo com informações apuradas no local do assassinato, um carro e uma moto fecharam a BMW, quando o veículo parou em um semáforo na subida da Terceira Ponte, sentido Vitória.

Leia a nota divulgada pelo MPES:

"O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Vila Velha, informa que tem interesse na realização, o quanto antes, do júri do juiz aposentado Antonio Leopoldo Teixeira. O Ministério Público entende que a sociedade cobra a realização de justiça quanto a esse crime bárbaro, que foi o assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, morto em março de 2003.

Todos os outros implicados no assassinato, inclusive executores e intermediários, já foram julgados, faltando apenas este júri, que vem sendo sucessivamente adiado, em razão de uma série de recursos interpostos pela defesa.

O MPES avalia que a marcação da data de 2 de agosto de 2021 pelo Judiciário atende ao clamor popular de que tenhamos, finalmente, elucidado esse caso, para que todos os envolvidos paguem pelo crime cometido.

Na denúncia oferecida à Justiça, o MPES indicou que o crime foi cometido em razão das denúncias feitas pelo juiz em relação à venda de sentenças".

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