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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Mandetta reduz o tom tentando não ser demitido

| 08/04/2020, 10:39 10:39 h | Atualizado em 08/04/2020, 11:01

O ainda ministro da Saúde adotou uma atitude moderada, no fim da tarde de ontem, no Planalto, na tentativa de conservar o emprego. Mas, por via das dúvidas, deu aparência de prestação de contas à sua fala inicial, para o caso de ser demitido antes da próxima coletiva.

Citou providências, mas entre elas não estavam a aquisição de respiradores e nem a instalação de mais UTIs no País. Nada, até agora. Um tom muito diferente da noite de segunda: ao perceber que ficaria e adrenalina nas alturas, Mandetta parece haver ligado o botãozinho do “exploda-se”.

Não deu pelota
Em geral gentil, o ortopedista Luiz Henrique Mandetta ignorou o pedido de Bolsonaro até para ouvir a conhecida infectologista Nise Yamaguchi.

Daqui não saio
Após encerrar o brevíssimo contato com Yamaguchi, Mandetta chegou ao ministério eufórico, tipo “daqui não saio, daqui ninguém me tira”.

Estratégia de combate
Assessores espalharam versões criativas da conversa com Bolsonaro. A coletiva após 20 horas tinha perspectiva de entrar ao vivo no Jornal Nacional.

Ministério roda presa
Mandetta anunciou como grande novidade, na coletiva de ontem, a instalação em breve de “Big Data” com informações em tempo real sobre a Covid-19 no Brasil e no mundo. No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha já tem seu “DataRocha”, como chamam os assessores, há 40 dias.

Outra provocação
O ministro Mandetta destacou outra vez ontem a autorização do hospital de campanha em Goiás a pedido de Ronaldo Caiado, seu correligionário, logo após o rompimento do governador com seu chefe.

Aplicativo usado na Câmara tem falha de segurança
O aplicativo Zoom, que faz reuniões em videoconferência e ganhou popularidade durante a quarentena do coronavírus, virou o preferido de autoridades brasileiras, mas apresenta graves falhas de segurança. Governos estrangeiros, como o de Taiwan, agências governamentais e grandes empresas – inclusive bancos – de todo o mundo já proibiram o aplicativo, mas sessões dos deputados brasileiros são todas no Zoom.

Windows, grave
Entre as principais falhas de segurança do Zoom, uma permite o roubo de senhas guardadas no computador de usuários de sistema Windows.

Mac, grave
A falha de segurança do Zoom para usuários Apple, permite que hackers acessem a câmera e o microfone do computador.

Falha gravíssima
Uma vez exploradas as falhas, usuários do Zoom podem chegar até a perder controle do computador, alerta analista de segurança, ex-NSA.

Notícia promissora
Após o caso do catarinense Alexandre Fernandes, de 44 anos, que saiu de estado crítico, na UTI e agora está curado, 17 outros brasileiros foram submetidos a tratamento com base em esteroides. Dez já receberam alta. Alexandre estava na viagem de Bolsonaro a Miami (EUA).

Azar dos doentes
Então deputado e hoje senador, Izalci (PSDB-DF) afirma que rejeitou a isenção de IPI para ambulâncias por considerá-la inconstitucional. “Não se mostrava adequada, nem compatível sob a ótica orçamentária”.

Mandou bem
Os laboratórios Sabin anunciaram o início dos testes “drive-thru” no Distrito Federal para o novo coronavírus. De acordo com a empresa, fundada pela bioquímica Sandra Costa, o exame é agendado e sem deixar o carro.

Mundo bizarro
A região administrativa mais atingida pelo novo coronavírus, em Brasília, é o bairro do Lago Sul, uma das regiões com maior Índice de Desenvolvimento Humano do mundo; incidência de 198 infectados por cada 100.000 habitantes. Tem cerca de 30 mil moradores.

Resultado prático
A parceria entre empresas pode ser fundamental para o enfrentamento da pandemia do coronavírus. Segundo o Senai, a iniciativa contabilizou 20 mil máscaras cirúrgicas e 15 mil protetores faciais em 15 dias.

Anti-Mandetta
O leitor Ruy de Paula questiona o vai não vai do ministro da Saúde: “Se o Mandetta é um péssimo gestor, por que não é logo demitido? Se ele continuar, o País ficará sem comando no meio de uma crise”.

Pensando bem...
... depois de um piti, toda criança fica mais calma.

Poder sem pudor

Baionetas mudam os homens
Pelópidas da Silveira foi destituído da Prefeitura do Recife, no rastro do golpe militar de 1964. Preso no 7º Batalhão de Obuses, em Olinda, ele conseguiu assistir na televisão da sala dos oficiais o noticiário mostrando a posse do substituto. Comentou com um militar, ao lado: “Veja, coronel. Essa mesma Câmara que votou o meu impeachment hoje, por 20 a 1, é a mesma que vivia a meus pés, pedindo favores...”
O oficial reagiu: “Como é a natureza humana, hein, dr. Pelópidas?!”. O intrépido prefeito esclareceu: “A natureza humana sob baionetas, coronel”.

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos

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