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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Mais de 100 mil mortes por Covid-19 – desculpa, aí!

| 13/08/2020, 07:34 07:34 h | Atualizado em 13/08/2020, 07:38

O Presidente inominável vive a pedir desculpas: diariamente, é obrigado (provavelmente, aconselhado fortemente por algum assecla) a vir à frente das câmeras, sempre ao lado de sua claque de apoiadores e pede desculpas pela última ofensa, grosseria ou agressão proferida contra a Nação, a População – ou ambas.

É tão pródigo em ofensas quanto em pedidos de desculpas. E convence cada vez menos pessoas.
Poucos são os que ainda se sentem convencidos de que o inominável é o Messias em forma de “gente como a gente”.

Não é gente como a gente. Pelo menos, não como a gente com quem costumo me relacionar. Há algum tempo, escrevi aqui que a forma do pedido de desculpas era importante.

Sim, pois, como sabemos, um pedido de desculpas é essencial para retomar, seja a amizade o relacionamento profissional ou mesmo ganhar votos – que, em resumo, é o que interessa (Deus nos livre) a essa pessoa que ora ocupa a cadeira de Presidente do Brasil.

Ok, chega de mimimi: estamos, todos os 70% ou mais, que não coadunam com o pensamento grotesco desse governante, à espera de que ele consiga sentir um mínimo de empatia pelas perdas das, agora, tragicamente, mais de 100 mil famílias brasileiras.

Esperamos que, em algum momento, consiga proferir algo que nos sinalize que está pensando na saúde das pessoas – e não em fazer propaganda de remédio, acobertar milicianos, oferecer cloroquina a emas, aumentar os impostos de livros, (como ninguém pensou antes?) diminuir a taxação de videogames (projeto importantíssimo)!

E, claro, também estamos à espera que consiga explicar por que um amigo da vida toda, acusado de comandar durante anos um esquema ilícito no gabinete do seu filho, mandava mesada para a conta bancária de sua mulher. Mesada essa que nós pagamos, fruto do nosso trabalho.

Por falar em trabalho: ele alegou que era muito ocupado para ir a bancos – daí, pedir ao amigão que se ocupasse de mandar dinheiro para a patroa. Trabalha muito ele, né?

Alguém pode me apontar um só legado que tenha sido deixado por ele em seus 30 anos de vida pública? Eu desconheço.

Como Presidente, em resposta a como vê o futuro diante da tragédia que vivemos, ele diz: “Vamos encontrar um jeito de se safar desse problema”.

Eu, heim?! Usando a linguagem tosca que ora rege o Planalto: e nós, quando vamos nos safar dele?

PS – Desculpem mais um texto com esse assunto. Prometo, no próximo, caprichar e falar de algo mais animador. Mas não está facinho não.
 

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