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Cidades

Maioria dos internados tem deficiência de vitamina D


Imagem ilustrativa da imagem Maioria dos  internados tem deficiência de vitamina D
A endocrinologista Queulla Garret diz que a vitamina D tem sido relacionada a um papel de melhora imunológica |  Foto: Leone Iglesias - 04/04/2020

Um estudo realizado em um hospital na Espanha concluiu que 82,2% dos pacientes internados com Covid-19 têm deficiência de vitamina D, segundo informações da BBC News. Apesar da associação, a relação de causalidade não foi confirmada.

Publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (Jornal de Clínica Endocrinologia e Metabolismo), a pesquisa mostrou ainda que pacientes com níveis baixos da vitamina representaram percentual maior de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do que pessoas com níveis satisfatórios da vitamina.

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia no Espírito Santo (Sbem-ES), Queulla Garret, muitos pacientes que possuem comorbidades, como diabetes, hipertensão e obesidade, doenças que podem agravar o quadro do coronavírus, apresentam baixos níveis de vitamina D.

“Existe uma relação dessas comorbidades com a piora da Covid, pois são pessoas que já têm um estado inflamatório. Elas, então, reagem de forma mais negativa, o que pode piorar a doença”, explicou.

A médica também disse que, nos últimos anos, essa vitamina tem sido relacionada a um papel de melhora imunológica.

Segundo o estudo, pacientes com Covid-19 que tinham baixos níveis de vitamina D ficaram mais tempo internados, se comparados àqueles com níveis considerados estáveis.

A endocrinologista Gisele Lorenzoni pontuou que, para aumentar os níveis de vitamina D no corpo, deve-se melhorar o tempo de a exposição solar.

“Uma outra forma de aumentar os níveis de vitamina D é com suplementação, que pode ser feita em pacientes com deficiências. Os grupos mais propensos são os de idosos, gestantes e pacientes com doenças crônicas”, acrescentou.

Para a infectologista Martina Zanotti, apesar de a pesquisa ser importante, ainda é cedo para afirmar sobre a relação do baixo índice da vitamina à Covid-19. “A vitamina D é mais associada a doenças ósseas, como a osteoporose. Nesses casos, a pessoa tem indicação de fazer a suplementação”.


Saiba mais


O estudo

  • Realizada em um hospital da Espanha, a pesquisa demonstrou que 82,2% dos 216 pacientes internados com o novo coronavírus apresentaram baixo nível de vitamina D.

  • Apesar da associação, não foi estabelecida uma causalidade.

  • A pesquisa foi realizada pelos membros da Universidade de Cantábria e do Hospital Marqués de Valdecilla, em Santander, na Espanha, e publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

  • Foi feita uma comparação entre os pacientes internados e um grupo chamado de “controle”, composto por 197 pessoas de fora do hospital, sem registro da doença. Nele, 47,2% dos indivíduos tiveram deficiência de vitamina D.

  • Segundo o estudo, pacientes com Covid-19 que tinham baixos níveis de vitamina D ficaram mais tempo internados, se comparados àqueles com níveis estáveis do nutriente.

Vitamina D

  • A vitamina D tem a função de fazer a absorção do cálcio no intestino e a fixação do cálcio e fósforo nos ossos, tornando os ossos mais resistentes a fraturas.

  • Ela pode ser encontrada em alimentos, como peixes oleosos, salmão e sardinha, ovos, carnes e derivados de leite.

  • Mas a principal fonte de vitamina D é a luz solar. É recomendável que as pessoas se exponham ao sol pelo menos 30 minutos por dia. O horário recomendável é das 9h às 16h.

  • Geralmente, pessoas com baixa vitamina D possuem doenças crônicas, como hipertensão, câncer e diabetes, ou são idosas, acima de 65 anos. Para esses pacientes, é recomendável fazer, junto com o acompanhamento médico, uma suplementação da vitamina.

  • Pacientes com deficiência de vitamina D costumam se queixar de cansaço, fraqueza, queda de cabelo e dor óssea. Quando a suplementação é feita de forma adequada, ocorre uma melhorá desses sintomas.

Fonte: Especialistas consultados, BBC News e pesquisa AT.

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