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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Maia quer aglomerar 3 mil em eleição presencial

| 15/01/2021, 09:06 09:06 h | Atualizado em 15/01/2021, 09:13

O ainda presidente da Câmara, Rodrigo Maia, continua com a estranha insistência de eleição presencial da nova Mesa Diretora, em local fechado, apesar da pandemia de coronavírus. Os 513 deputados, além de assessores e servidores, somados, chegam a 3 mil pessoas que voltarão aos estados como possíveis vetores de contaminação.
Maia usa os microfones e redes sociais para “defesa do isolamento” e criticar aglomerações. Mas agora quer impor aglomeração na própria Câmara dos Deputados.

Que pandemia?
Maia disse há dias que “ninguém ficaria” contra votação presencial: “Defendemos e queremos que os deputados estejam em Brasília”.

Única explicação
Parlamentares contrários à ideia afirmam que Maia deve acreditar que eleição presencial pode beneficiá-lo e ao seu pupilo, Baleia Rossi.

Risco desnecessário
O sistema de informática da Câmara já tem disponível um sistema para fazer a votação remota, que Maia cogita apenas para o “grupo de risco”.

Apreensão é geral
Servidores da Câmara, apreensivos, afirmam que o interesse político na eleição passou por cima do sanitário e vai colocar muitas vidas em risco.

Polícia Federal fecha
o cerco à venda de sentença em Goiás
A Polícia Federal aprofunda investigação sobre suposta máfia de venda de sentenças em Goiás, como a que a Operação Faroeste desarticulou na Bahia. A PF apura inclusive as circunstâncias do assassinato de dois advogados, em outubro. Marcos Aprígio Chaves, filho do desembargador Leobino Chaves, e Frank Alessandro Carvalhaes foram mortos dentro de um escritório em Goiânia. O fazendeiro Nei Castelli está preso em Aparecida de Goiânia, acusado de ser mandante. Ele nega participação.

STF avalia soltura
O Tribunal de Justiça de Goiás negou pedidos de soltura do fazendeiro, que agora impetrou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).

Denúncias no CNJ
As investigações são reforçadas por denúncias levadas ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que se encontram sob análise.

Crime organizado
Como na Bahia, há indícios de atuação de um grupo de advogados e magistrados fraudando processos judiciais.

Boris Johnson é mala
Com o triplo da população, o Brasil tem tido número de casos bem menor ao do Reino Unido, onde a “nova variante” da Covid levou vários países a proibirem seus voos. Mas ontem o primeiro-ministro mala Boris Johnson proibiu voos do Brasil alegando a “variante brasileira”. Que variante?

Faltou dignidade
Outro mala, Emmanuel Macron divulgou em 2019 foto de 20 anos atrás, do Peru, como “prova” da “Amazônia em chamas no Brasil”. O francês sabia que havia mentido, mas não teve a dignidade de pedir desculpas.

Bolsomacri
“Fora do binômio reformas-privatizações não há salvação”, adverte o cientista político Paulo Kramer sobre os desafios da economia, “e se Bolsonaro não se convencer disso, vai virar o Maurício Macri da vez.”

Mais um
André Janones (Avante-MG) lançou candidatura a presidente da Câmara com base numa só bandeira: o auxílio emergencial. Rivaliza com Arthur Lira (PP-AL), Baleia Rossi (MDB-SP) e Capitão Augusto (PL-SP) e Marcel van Hattem (Novo-SP).

Recorde em 2020
A cidade de São Paulo encerrou 2020 com maior número de alvarás concedidos em 20 anos; 984 autorizações para novos empreendimentos verticais, segundo a Associação de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

Era o que faltava
Turquia e Indonésia são elogiados no Brasil por adotarem a Coronavac. Esqueceram rapidinho que são países sob regimes autoritários, sem agências reguladoras independentes, como a Anvisa brasileira.

Rapidinha
Completa 100 anos hoje o “Governo dos Cinco Minutos”, em Portugal, quando o presidente do Francisco Fernandes Costa foi nomeado para o cargo e derrubado no mesmo dia.

“Luta” livre
A revelação desta coluna sobre o “trem da alegria” de Rodrigo Maia, em mais uma jogada na sua sucessão, levou a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) a observar, com certo comedimento: “Vale tudo, né?”. É.

Pensando bem...
... não importa a origem da vacina, desde que o destino seja o Brasil.

Poder sem pudor

Língua ferina e letal
Era muito temida a língua do ex-vice-presidente da Câmara José Thomaz Nonô, deputado pelo então PFL-AL. Certa vez, nos anos 1990, em aparte devastador, ele liquidou o projeto do deputado tucano Fábio Feldmann (SP) para implantar “processamento químico e elétrico” em abate de animais, nos frigoríficos:
“Vamos ter cadeira elétrica para boi?”, perguntou Nonô, debochado.
“Como faremos com o peru? Será crueldade matar a vítima embriagada?”
As gargalhadas do plenário sepultaram o projeto do ambientalista tucano.

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