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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Lute, se cuide e fique bem!

| 04/06/2020, 06:50 06:50 h | Atualizado em 04/06/2020, 06:55

Vidas não se contabilizam, se preservam! A frase, da senadora Mara Gabrilli, merece reflexão mais profunda: neste momento, vemos um enorme afã em se contar mortes – ou vidas que se apagaram. Ou leitos lotados, pessoas infectadas, e porcentagem de contágio. Mas números não curam a dor da perda. 

Pressionados pelos empresários desesperados com a economia encolhendo, os governantes, mesmo os bem-intencionados, lançam mão dessa “flexibilização” da quarentena, tentando agradar a todos. Mas a curva de contágio não flexibilizou: aumentou! E segue subindo.

Quantos amigos você já perdeu? Se não perdeu nenhum amigo nem familiar, pode se considerar um privilegiado. Eu já perdi cinco – e não me canso de repetir que, nesse momento, estar vivo e bem é o que importa.

Sim, eu sei que falo com a geladeira cheia e um relativo conforto financeiro. Sei que há milhões de brasileiros sem emprego, sem renda, sem perspectiva. E eles precisam, sim, trabalhar para levar comida a suas casas.

A esses, além de tentar ajudar fazendo o que posso no meu entorno direto, tento fazer um pouco mais junto a ONGs – como uma de 200 mulheres arretadas que conseguiram, em dois meses de pandemia, levar mais de 7 mil cestas básicas para Heliópolis – na ação “Melhor para Heliópolis” uma de nossas maiores comunidades em São Paulo.

Nesses dias de isolamento e terror, a sociedade solidária tenta se organizar e consegue! Claro que é preciso muito mais!

Porém, quando vi os três caminhões cheios da mesma ONG descarregando brinquedos e agasalhos em Heliópolis (criança de favela também precisa se distrair para tentar convencê-las a ficar em pequenos espaços, certo?), meu coração cético se acalmou um pouco...

As pessoas e ONGs têm sido fundamentais, porque estamos com um governo desgovernado “contra tudo e contra todos”, como vimos no famoso vídeo da reunião ministerial.

Sim, vou falar disso – afinal, o que mais faltou ali, além de etiqueta e educação pura e simples. E decoro. E responsabilidade.

O problema não foram os palavrões ou o fato de o Presidente falar em armar a população, quando devia estar falando em salvar a mesma do Covid-19.

Não foi sua declaração que não ia esperar “f... a família e os amigos” e que, portanto, ia trocar o comando da PF – em vez de falar que gostaria de ouvir o que tinha a dizer o agora ex-ministro Teich, da Saúde – então em sua primeira reunião ministerial! Esperar alguma coerência desse governo é querer demais.

Relaxamento da quarentena – O vírus combinou com alguém que ia relaxar gradativamente? Pois não relaxe coisa nenhuma: antes de ser empresário, você é pessoa.

Antes de ser trabalhador com chefe e contas para pagar, somos pais de família, filhos, maridos e mulheres com uma história de luta, amores e muito sentimento e propósito.

Que, neste momento, se resume em sobreviver. Pense nisso e não relaxe: lute, se cuide e fique bem. E, se puder, em casa.

Contabilize cuidados – e, acima de tudo, preserve-se e preserve sua família e amigos.

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