Lobby bilionário ameaça empregos e impostos

O lobby bilionário que tenta inviabilizar energia solar do Brasil ameaça não apenas meio milhão de pessoas, órgãos públicos e empresas que investiram em geração solar, como também 254 mil empregos gerados, R$ 12 bilhões em impostos recolhidos e 8,3 milhões de toneladas de gás carbônico evitadas.

Alheias a tudo isso, as distribuidoras de energia decidiram investir na contratação de lobistas contra a energia solar, em contratos milionários que serão pagos pelo consumidor na conta de luz.

Quem diria
O ex-senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) contou que sua empresa, que ele próprio define como “de lobby”, é contratada das distribuidoras.

Dinheiro farto
Cunha Lima não revelou quanto as distribuidoras pagam aos lobistas que contratou, mas em Brasília serviços assim custam até R$ 15 milhões.

Lorota do “subsídio”
O setor será favorecido por R$ 50 bilhões com o novo marco da geração distribuída, mas as distribuidoras reclamam de “subsídio” à energia solar.

Esquema caro
Também estão no esquema contra energia solar as térmicas a gás e óleo, que querem seguir vendendo energia mais cara e suja ao sistema.

Ritmo diário da vacinação triplicou desde o início
O Brasil se aproxima da marca de 30 milhões de vacinas contra a Covid aplicadas e impressiona que, ao contrário de outros países, continua acelerando e mais que triplicou desde o início da campanha. Segundo o vacinabrasil.org, foram aplicadas cerca de 6,4 milhões de vacinas em fevereiro, numa média diária de 227.900 doses. Esse número subiu para 724.600 vacinas aplicadas diariamente nos primeiros dias de abril, alta de 217,9%, apesar desse período incluir um feriado prolongado.

Era o que faltava
A chegada de insumos para fabricar as vacinas explica que abril já tem quase o mesmo número de doses aplicadas que todo o mês de fevereiro.

Recorde vai durar pouco
A aceleração teve o auge na última terça, quando foram aplicadas 1,2 milhão de doses, sendo cerca de 900 mil primeiras doses e 300 mil da segunda.

Números não mentem
O Brasil aplicou 2 milhões de doses em janeiro, 6,3 milhões em fevereiro, 14,3 milhões em março e abril supera a marca de 6 milhões hoje.

Vai melhorar
A média diária atual de doses aplicadas no Brasil é mais que o dobro das 336.700 aplicadas no Reino Unido e só fica atrás de EUA, China e Índia. Há dois meses, o Brasil é o quinto país que mais aplica vacinas no mundo.

Calaboca, Magdo
Viralizou o besteirol do secretário de Justiça do governo socialista de Pernambuco afirmando que “ônibus não é vetor de contaminação”. Mas, para figuras assim, em tempo de pandemia, ir à missa é que é pecado.

Chegou, vacinou
O prefeito JHC diz que Maceió é a cidade que mais vacina no Brasil. Ele não guarda vacinas: chegou, aplicou. Já imunizou 131.500 em 1ª dose e 35 mil em 2ª. E já vai iniciar a imunização de pessoas com 60 anos.

Ops, deu errado
Palpiteiros rimaram intolerância com ignorância, sobre a sessão do STF. Insinuaram que o ministro Nunes Marques quis agradar a Bolsonaro. Aí vem Dias Toffoli, eterno “ex-advogado do PT”, e defende a mesma ideia.

O Poder que manda
O ministro Luís Barroso mandou o Senado instalar a CPI da Covid, que mira o governo federal, porque estão cumpridos seus requisitos. Só para lembrar: a CPI da Lava Toga também atende tais pressupostos.

Direto ao ponto
Depois de assistir à entrevista de Lula, o deputado Marco Feliciano disse que não é o mercado, como disse o ex-presidiário, que deve temer sua volta ao poder. “Ficará preocupado qualquer brasileiro que tiver carteira”.

Mudança importante
O Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados elegeu ontem seu novo presidente, o ex-vice-líder do governo, deputado Paulo Azi (DEM-BA), muito ligado ao presidente do DEM, ACM Neto.

Pensando bem...
...a guerra não é só pela narrativa, é pelo palco inteiro.

Facebook na berlinda
O Procon-SP notificou o gigante Facebook sobre a notícia de vazamento de dados de milhões de usuários, que teriam sido compartilhados em fórum de hackers. A empresa tem até hoje para se explicar.

Poder sem pudor

Lógica brizolista
Já foi pior. O então presidente José Sarney e seu ministro Dilson Funaro empolgavam o País com o Plano Cruzado quando o governador do Rio, Leonel Brizola, tomou a decisão equivocada de fechar questão contra as medidas.
“Esse Plano Cruzado é uma imposição do FMI!”, proclamou. O deputado e economista Tito Ryff divergiu, mas Brizola insistiu em sua lógica extravagante: “Para o povo, FMI é uma coisa ruim. Nós achamos que o Plano Cruzado é uma coisa ruim. Então, o plano é coisa do FMI.”