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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Lentes de aumento

| 19/09/2020, 11:26 11:26 h | Atualizado em 19/09/2020, 11:36

A Polícia Federal declarou guerra ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em um processo no TCU sobre a compra de imagens de satélites, a PF diz que o Inpe provoca desinformação contra novas iniciativas para não perder a hegemonia da narrativa e do conhecimento do desmatamento no Brasil.

No ofício, a polícia afirma que o trabalho do órgão é insuficiente e não atende à demanda da segurança pública. A PF compara o Inpe com taxistas, que quiseram impedir o serviço de Uber.

Stop
Como mostrou o Painel ontem, a ministra Ana Arraes, do TCU, suspendeu o contrato da PF com a Planet, que fornece imagens de satélites. Ela afirmou que o sistema, em tese, não agrega vantagens em relação aos que já são usados pelo Inpe ou gratuitos. O acordo custou R$ 49 milhões e foi bancado pelo Ministério da Justiça.

Defesa
A PF já utilizava as imagens no Amazonas e requisitou recursos ao ministro André Mendonça para expandir o programa para outros locais. Delegados e peritos afirmam que a Planet oferece a melhor resolução temporal e de imagem do mercado, sendo útil para outras investigações, além das ambientais.

Acusa
No ofício enviado ao TCU, a PF diz que técnicos do Inpe usam de desonestidade intelectual para desinformar a imprensa e conseguir impedir que novos sistemas sejam contratados. Afirma ainda que constatou que o sistema do Inpe gera alertas de desmatamento com atraso superior a três meses.

Explique-se
Na decisão, a ministra pede informações à Polícia Federal, ao Ministério da Justiça e também ao Inpe, para saber se os serviços são de fato redundantes. Ela vai avaliar se o contrato deve ser anulado. A PF diz que, enquanto isso, operações contra queimadas vão ficar prejudicadas.

Reduz
Bruno Covas (PSDB-SP) assinará decreto para extinguir até 2.400 cargos comissionados na prefeitura. Com isso, a estimativa é a de economizar cerca de R$ 400 milhões em quatro anos. O enxugamento se refere a uma reforma administrativa que foi iniciada pelo também tucano João Doria quando estava à frente do município.

Contas
Essa será uma das estratégias que ajudarão a prefeitura a equacionar as contas no pós-pandemia. O prefeito promete enviar à Câmara o orçamento de 2021 sem reduzir os recursos das áreas sociais.

Sem braços
Parlamentares que desembarcaram em Cuiabá ontem, na missão que vai acompanhar o trabalho de combate às queimadas no Pantanal, afirmam que receberam no local a informação de que o Ministério da Defesa destacou a Marinha para atuar na região, uma vez que o Exército está ocupado no combate aos focos na Amazônia.

Multiuso
Segundo a Defesa, o comando da operação é do 6° Distrito Naval, que mandou a campo fuzileiros navais com curso em incêndio florestal. Embarcações e helicópteros do Exército e da Aeronáutica também atuam.

Crachá
Ao fazer sua inscrição na OAB, o ex-ministro Sergio Moro não informou a quarentena que foi forçado a fazer pela Comissão de Ética da Presidência.

Criminalistas que demonstraram irritação com o fato dizem que o ex-juiz só poderia ter a carteirinha em mãos quando o impedimento terminasse, no fim do mês de outubro.

Sem erro
A assessoria da OAB no Paraná afirma que somente analisa e anota as incompatibilidades e impedimentos previstos em lei e que impedimentos estabelecidos por órgãos externos à OAB são fiscalizados, mas não anotados.

Só depois
O ex-ministro diz que ter a inscrição na OAB não significa começar a trabalhar como advogado. E que o efetivo exercício da profissão só se dará, “evidentemente”, após o fim da quarentena determinada pela Comissão de Ética Pública.

Protesto
Mais de 150 ONGs, entidades do setor público e da sociedade civil se engajaram nas últimas 48h contra a tentativa do governo de abrandar alertas ao consumo de alimentos ultraprocessados. O site criado para um abaixo-assinado chegou a cair com o número de acessos.

Os organizadores querem levar o documento ao Ministério da Saúde na próxima quinta-feira (24).

Tiroteio
“Criminalizar movimento indígena não encobre a responsabilidade de conter a Covid-19 e os invasores em nossas terras”

Beto Marubo, liderança indígena do vale do Javari (Amazonas), sobre ataque de Augusto Heleno à Apib e à campanha #defundBolsonaro

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