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Cidades

Jovem sonha em ser funkeira


Imagem ilustrativa da imagem Jovem sonha em ser funkeira
Autora de “Morena Tatuada”, Reeyse negocia lançamento de novas canções |  Foto: Dayana Souza/AT

Com o nome artístico de Reeyse, a capixaba Ana Caroline dos Santos, de 26 anos, moradora da Serra, trilha o caminho do sucesso e sonha em virar musa do funk, como DJ. Depois de ser passista, destaque e princesa em escolas de samba, ela alçou voos maiores e busca a realização de seus novos projetos.

Mais nova aposta do funk capixaba, Reeyse já lançou as músicas “Clima de Maldade” e “Morena Tatuada”, ambas disponíveis na internet, universo onde faz o maior sucesso.

“Quero que as pessoas olhem para mim e reconheçam que uma mulher, favelada, pobre, desacreditada, chegou num lugar onde muitos disseram que ela não chegaria”, disse Reeyse, que possui quase 35 mil seguidores no Instagram.

A cantora está em negociação com produtoras do Rio de Janeiro e de São Paulo para lançar novas canções autorais, acompanhadas de videoclipes.

“Comecei com 'Clima de Maldade', que fala de uma mulher solteira que quer sair e aproveitar a vida. A segunda foi 'Morena Tatuada', voltada para o empoderamento feminino, onde eu falo que as meninas são livres para serem o que elas quiserem”, disse.

Desde criança, a capixaba quer ser artista e corre atrás dos seus objetivos. “Deitava minha cabeça no travesseiro, dizia que queria ser artista e, quando acordava, eu também pensava nisso. Era algo primordial para mim”, lembrou ela.

A trajetória de Reeyse no meio artístico lembra a da cantora MC Rebecca, um dos maiores nomes do funk atual e uma de suas principais inspirações. Assim como a intérprete de “Deslizo e Jogo”, ela começou brilhando em desfiles de escola de samba, inclusive do Rio.

A bela chegou a ser princesa em agremiações capixabas e dividiu os holofotes com a funkeira carioca ao atuar como passista na escola Acadêmicos do Salgueiro. Na mesma época, Reeyse foi professora de dança de salão.

“Comecei no samba, de forma aleatória, sem saber sambar, mas fui me dedicando, viajei para o Rio de Janeiro, e peguei referências. Quando voltei, eu já estava mais evoluída. Ganhei visibilidade, participei de concursos e criei, junto com um parceiro, o projeto 'Quem é bamba samba', que ensina a técnica do samba”, contou.

“As mulheres são livres para serem o que quiserem”, Reeyse DJ

A Tribuna – Sofreu preconceito ao entrar na carreira de DJ de funk?
Ana Caroline dos Santos – Percebi que as meninas estavam ganhando a cena do funk como DJ, e seria quebrar um tabu muito grande ver uma mulher comandando um baile funk. Eu me esforcei muito.

As pessoas ainda têm um preconceito muito grande quando veem uma mulher em cima de um palco dominando um baile. Elas ainda acham que é coisa para homem.

A Tribuna – Uma de suas músicas fala sobre o empoderamento feminino. O que buscou passar?
Ana Caroline dos Santos – As mulheres são livres para serem o que elas quiserem. Não existe um padrão, cor de pele, se veste 36 ou 46, se o cabelo é liso ou cacheado.

Existe ser feliz, estar bem consigo mesma. Com esforço e dedicação, a gente pode chegar onde quiser.

A Tribuna – Quem te vê toda dona de si e empoderada não percebe que teve uma luta travada contra a depressão. Como foi?
Ana Caroline dos Santos – Eu peguei toda a minha dor e depositei no meu profissionalismo. Quem passa por uma depressão é capaz de tudo, desde que veja potencial dentro dela. Se der medo, vai com medo mesmo.

Ninguém escolhe ter essa doença. Não podemos entrar em um hospital, fazer uma cirurgia e sair de lá curado. É um tratamento diário: nosso maior aliado ou nosso inimigo é a nossa mente.

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