Voos do Brasil continuam com entrada restrita nos EUA

| 13/09/2020, 09:11 09:11 h | Atualizado em 13/09/2020, 09:11

Ao contrário do que chegou a ser divulgado em diversos sites de notícias, inclusive por Tribuna Online neste sábado (12), os EUA não suspenderam as restrições para voos saídos do Brasil, mas sim alteraram as normas estabelecidas no combate à pandemia da covid-19.

O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos EUA decidiu apenas remover os requisitos para direcionar voos com passageiros que chegam ou recentemente tiveram presença em alguns territórios, como o Brasil, para pousar em um dos 15 aeroportos designados.

Isso, no entanto, não autoriza a entrada de qualquer estrangeiro no território norte-americano. As restrições estabelecidas em maio deste ano seguem vigentes. Portadores de green card, documento que garante residência permanente no país, familiares de norte-americanos e membros de tripulação dos voos são exceções à regra.

A restrição de voos saídos do Brasil teve início em 28 de maio. Outros países tiveram a restrição imposta antes. O governo dos EUA informou que está mudando sua estratégia em relação à prevenção da covid-19 e "priorizando outras medidas de saúde pública" para reduzir o risco de transmissões relacionadas a viagens. Segundo o governo, há um melhor entendimento sobre as formas de transmissão do vírus.

"Hoje temos um melhor entendimento sobre a transmissão da covid-19, que indica que sintomas baseados em processos de triagem tem eficácia limitada porque pessoas com covid-19 podem não ter sintomas ou febre no momento da triagem, ou apenas sintomas leves", informou a embaixada dos EUA no Brasil.

Dentre as ações a serem adotadas pelos Estados Unidos a partir de agora estão a prestação de informações sobre saúde para passageiros antes, durante e depois do voo; a possibilidade de testagem para reduzir o risco de transmissões do vírus, a ampliação dos treinamentos e informações para parceiros do setor de transporte e portos para garantir o reconhecimento da doença e imediata notificação ao Centro de Controle e

Prevenção de Doenças (CDC); recomendações depois da chegada de passageiros para que monitorem a si mesmos e tomem precauções, incluindo ficar em casa por até 14 dias, dentre outras medidas.
 

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