Presidente do Líbano promete investigar explosão: "Ninguém está acima da lei"

| 09/08/2020, 11:30 11:30 h | Atualizado em 09/08/2020, 11:33

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-08/372x236/explosao-em-beirute-libano-e006d0447608f098ca58da2f803b2058/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-08%2Fexplosao-em-beirute-libano-e006d0447608f098ca58da2f803b2058.jpeg%3Fxid%3D136158&xid=136158 600w, Local da explosão em Beirute

Sob pressão internacional, o presidente do Líbano, Michel Aoun, prometeu investigar e responsabilizar todos os culpados pela explosão na região portuária de Beirute, que matou mais de 150 pessoas e espalhou destruição por quilômetros na última terça-feira (4). Aoun participou de uma teleconferência neste domingo (9), com chefes de Estado organizada pelo presidente da França, Emmanuel Macron.

O governo do Líbano é acusado de negligência na explosão e está à beira de uma crise humanitária após a destruição de estoques de comida e remédios. O comando do país enfrenta manifestações nas ruas. Na sexta-feira (7), Michel Aoun, disse que a tragédia pode ter sido causada "por intervenção externa", citando a hipótese de "um míssil".

Neste domingo (9), o presidente do país árabe prometeu combater a corrupção e empreender reformas após a destruição, em uma tentativa de responder ao cenário. Ele recebeu declarações de condolências na reunião, mas também ouviu cobranças para uma investigação internacional sobre o ocorrido.

"Ninguém está acima da lei. Comprometi-me com cada cidadão libanês que toda pessoa cuja participação ficar comprovada será responsabilizada em conformidade com a legislação libanesa vigente", disse.

A teleconferência foi transmitida pelo presidente Jair Bolsonaro pelas redes sociais. Bolsonaro prometeu enviar ajuda humanitária ao país e afirmou que negocia o envio de uma equipe multidisciplinar para colaborar com a perícia técnica. Ele convidou o ex-presidente Michel Temer para chefiar a missão brasileira no Líbano.

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