Mulher processa médico por usar o próprio esperma em inseminação

Filha de Sharon Hayes, Brianna descobriu o caso ao enviar seu DNA para um site de testes genéticos e ancestrais

Redação Tribuna Online | 27/10/2023, 16:06 16:06 h | Atualizado em 27/10/2023, 16:08

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/150000/372x236/Mulher-processa-medico-por-usar-o-proprio-esperma-0015378700202310271606/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F150000%2FMulher-processa-medico-por-usar-o-proprio-esperma-0015378700202310271606.jpg%3Fxid%3D652701&xid=652701 600w, Filha de Sharon Hayes, Brianna descobriu o caso ao enviar seu DNA para um site de testes genéticos e ancestrais

Sharon Haynes foi fertilizada secretamente com o esperma do seu médico, o ginecologista e obstetra David R. Claypool. O caso aconteceu em 1989 nos Estados Unidos.

A situação foi descoberta depois de 34 anos pela filha da paciente, que pesquisava seu DNA na internet. Sharon processou o profissional ao saber do crime.

Brianna Hayes, filha de Sharon, descobriu a atitude secreta do médico quando pesquisou seu DNA para entender doenças genéticas na família. Durante a pesquisa, Brianna foi surpreendida ao descobrir que seu genitor era o médico que fez a inseminação na mãe. Além disso, ela ainda soube que tinha cerca de 16 meio-irmãos. 

“Tem sido uma crise de identidade, com certeza. Isso esteve escondido de mim durante toda a minha vida. Fiquei traumatizada por minha mãe, e o fato de ser produto de suas ações é desanimador”, disse Brianna à agência de notícias Associated Press. 

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Sharon e o marido não conseguiam ter filhos, por isso a mulher optou pela fertilização por um doador anônimo nos anos 1980. Descumprindo o desejo da paciente, Claypool usou o próprio esperma para o procedimento médico e ainda cobrou um alto valor, que segundo ele, seria para pagar os doadores de esperma.

De acordo com o advogado de Sharon, RJ Ermola, ela denunciou o ex-médico por falha no consentimento, fraude e violação de lei do consumidor. 

Procurado sobre a acusação pelo “The Seattle Times", Claypool afirmou que não conhece Sharon Hayes e que não atua como médico desde 2005.

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