Mais quatro foragidos de prisão no Paraguai são recapturados pela polícia

| 21/01/2020, 18:09 18:09 h | Atualizado em 21/01/2020, 18:20

A polícia paraguaia recapturou nesta terça-feira (21) mais quatro dos 75 presos, muitos deles integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), que escaparam da penitenciária de Pedro Juan Caballero, na fronteira do Paraguai com o Brasil, na madrugada de domingo (19).

Três deles foram encontrados a cerca de 100 km da cidade e outro acabou preso após uma perseguição em um monte nas proximidades do presídio. Não há mais informações sobre os detidos. Outros dois fugitivos já haviam sido recapturados, um pela polícia brasileira, em Ponta Porã (MS), que faz divisa com o Paraguai, e outro pelas autoridades do país vizinho, já no lado paraguaio.

No Brasil, a polícia encontrou Luis Alves da Cruz, 30, nascido em Joselândia, no Maranhão, e criado em Imperatriz. Ele declarou ter sido batizado pelo PCC enquanto cumpria pena por tráfico de drogas na Penitenciária de Pedro Juan Caballero, onde estava preso desde 2016.

O outro preso recapturado se chama Sabio Darío González Figueredo, segundo nota oficial no site do governo. Ele tem nacionalidade paraguaia e foi flagrado quando tentava se esconder em uma casa na periferia de Pedro Juan Caballero, a apenas 200 m da penitenciária de onde escapou.

Os estados que fazem fronteira com o Paraguai reforçaram a segurança na região. No Paraná, as polícias civil e militar bloquearam as fronteiras com o país, em especial na região oeste do estado, para tentar inibir a entrada de foragidos da cidade paraguaia.

O reforço no policiamento inclui patrulhamento aéreo com helicópteros e uso de embarcações, viaturas, motocicletas e cães. 

Já no Mato Grosso do Sul, há reforço de 200 policiais na região de fronteira e também na divisa com os estados do Paraná e São Paulo, já que alguns dos foragidos são desses estados. Há helicóptero sobrevoando a região. 

Equipes da Força Nacional de Segurança Pública que foram autorizadas pelo Ministério da Justiça a atuar nas áreas indígenas de Dourados e Caarapó para a prevenção de conflitos agrários também estão trabalhando contra a entrada de fugitivos no Brasil.

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