Irã garante que vai "punir" responsáveis pela queda do avião ucraniano

| 14/01/2020, 07:35 07:35 h | Atualizado em 14/01/2020, 07:39

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/372x236/o-presidente-do-ira-hassan-rouhani-77db90698f669c5913e93a0d407e79e6/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Fo-presidente-do-ira-hassan-rouhani-77db90698f669c5913e93a0d407e79e6.jpg%3Fxid%3D104212&xid=104212 600w, O presidente do Irã, Hassan Rouhani

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, disse nesta segunda-feira (14) que o país vai "punir" todos os responsáveis pela queda do avião civil ucraniano, atingido por um míssil nos arredores de Teerã no último dia 8.

"Para o nosso povo é muito importante que qualquer responsável por um ato de negligência seja levado à Justiça", disse Rohani em discurso transmitido pela televisão em Teerã.

"Todos aqueles que têm de ser punidos vão ser", acrescentou o presidente iraniano.

De acordo com a Associated Press, as autoridades iranianas fizeram detenções, suspostamente relacionadas à queda do avião.

O governo da República islâmica acabou por reconhecer que o avião das linhas aéreas da Ucrânia, com 176 pessoas a bordo, foi abatido "por erro" por um míssil balístico iraniano, na quarta-feira passada.

O anúncio da responsabilidade das Forças Armadas do Irã no acidente causou choque e uma onda de indignação em Teerã.

No sábado à noite, uma cerimónia em homenagem às vítimas transformou-se numa manifestação contra as autoridades, com gritos de "morte aos mentirosos", antes de ser dispersa pela polícia. No domingo à noite, houve outras manifestações.

Segundo a agência Associated Press, as forças de segurança iranianas dispararam balas reais e gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Organizações não governamentais de defesa dos direitos humanos já pediram ao Irã que permita que as pessoas protestem pacificamente, conforme prevê a Constituição.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: