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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Imperial College errou todas as previsões da Covid

| 10/09/2020, 09:34 09:34 h | Atualizado em 10/09/2020, 09:36

Em 27 de março, a Imperial College, do Reino Unido, divulgou previsão de infectados e mortos pelo coronavírus para o mundo. Até agosto, no Brasil, seriam 187 milhões de infectados e 1,1 milhão de mortes, dizia o mais pessimista dos cinco cenários do instituto. Ganhou as manchetes, mas era fake.

Curiosamente, a principal voz do pior cenário da Imperial, virou “expert” contratado pelo TSE para ensinar o que é (ou não é) fake news. No entanto, quase seis meses depois, os resultados brasileiros estão melhores até que o cenário mais otimista da Imperial College.

Tipos de estratégia
A Imperial tem três cenários para estratégias de combate à Covid: “sem intervenções” (distanciamento etc.), “intervenção geral” ou “aprimorada”.

Melhor estratégia
A estratégia drástica (aprimorada), que isola todos e se concentra nos idosos, previa 529 mil mortos no Brasil até agosto. Foram 121 mil.

Palavras, só palavras
A Imperial também apresentou outros dois cenários que tratam do momento da adoção das estratégias de forma precoce ou tardia.

Precoce chute
Para o Imperial College, se o Brasil atacasse a Covid de forma precoce, seriam 11,5 milhões de infectados. Eram 3,9 milhões no fim de agosto.

Bolsonaro estende a mão ao STF, no dia de Toffoli
Foi visto como um gesto de “mão estendida” a presença do presidente Jair Bolsonaro nas homenagens ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, na véspera da posse do ministro Luiz Fux. Ao atravessar a Praça dos Três Poderes e comparecer à sessão, Bolsonaro quis demonstrar a disposição de esquecer as duras críticas de 7 dos 11 ministros do STF, consideradas “cáusticas” pelo ministro Marco Aurélio, que a partir de 1º de novembro assume o posto de novo decano do STF.

Mão no ar
Bolsonaro fez gesto semelhante comparecendo à posse do presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, que dias depois lhe fez duras críticas.

Em busca da harmonia
Toffoli será lembrado pelas “intrigas do bem”, nas quais é mestre, e pelo empenho por relações institucionais harmônicas entre os Poderes.

A instituição sou eu
Os discursos dos presidentes da Câmara, Senado e do STF foi mais uma manifestação da “confusão” entre as pessoas físicas que ocupam cargos e as instituições. Os três acham que são as instituições que comandam.

Codinome Lava Toga
A operação de ontem, cumprindo mandados em 50 endereços, ganhou o nome de “E$quema S”, mas pode ser chamada de “Lava Toga”, pelo número de magistrados atingidos direta ou indiretamente.

Cutucou com vara curta
Na cerimônia desta quarta no STF, o presidente Jair Bolsonaro encarnou sua melhor versão “paz e amor”. Pediu “que Deus ilumine” a todos, mas lembrou que chegou ao cargo pelo voto e eles por indicação política.

Pior que fake news
Âncora da BBC America disse ontem, com direito a legenda, que o Brasil registra “400 milhões de infectados”. Eles ignoram que isso representa duas vezes a população brasileira e 100 vezes o número real de casos.

Demora típica
Somente ontem, quase vinte dias após ser acusada de mandar matar o marido, a deputada Flordelis (PSD-RJ) foi notificada pela Corregedoria da Câmara sobre o processo no Conselho de Ética.

Debate sem fim
O “debate sem fim” da testagem da Covid, diz o New York Times, tem novo capítulo: especialistas questionam a “sensibilidade” de testes PCR, que pode ser excessiva e identificar carga viral tão pequena que não mereceria o “positivo”. A diferença nos resultados chega a 90%.

Boa notícia
O número de vencedores que superaram a Covid-19 ultrapassou ontem os 20 milhões. Entre os 30 países com mais infecções, apenas a Ucrânia tem mais casos ativos que pessoas curadas, segundo o Worldometer.

Estratégia da desqualificação
Cristiano Zanin (foto), alvo da Lava a Jato, repetiu a estratégia da sua defesa do ex-presidiário Lula nos tempos de Sérgio Moro. O advogado atacou o juiz Marcelo Brêtas, acusando-o de ter ligações políticas com Jair Bolsonaro.

Pensando bem...
... não existe “tentar criminalizar a advocacia”, a ideia é neutralizar o cometimento de crimes.

Poder sem pudor

O purgante e o efeito
Certa tarde, o deputado Carlos Lacerda estava na tribuna da Câmara, mais virulento do que nunca. Com a sua metralhadora giratória, disparava tiros em todas as direções.
Foi aparteado pela deputada Ivete Vargas: “Vossa Excelência é um grande purgante!” E Lacerda respondeu na bucha: “Se eu sou um grande purgante, Vossa Excelência é um enorme efeito!”
 

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