Mercado de imóveis continua otimista em 2021
Este ano vai ser bom para investimentos no mercado imobiliário, seja para realizar o sonho da casa própria, ou para comprar imóveis como investimento, segundo especialistas. Com baixas taxas de juros e boas opções de financiamento, o cenário deve continuar positivo para empresas e consumidores.
De acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), 97% das empresas de construção civil pretendem lançar novos projetos nos próximos meses.
Dados da Abrainc também apontam uma alta de 64% na venda de imóveis no ano passado. Diante desse cenário, construtoras capixabas estão otimistas com as perspectivas de vendas para este ano.
De acordo com o diretor-presidente da Argo Construtora, Valtair Torezani, as expectativas para o futuro são positivas.
“As vendas de 2020 nos surpreenderam e estamos confiantes de que esse cenário irá se manter. Até 2023, temos uma projeção acima de R$ 1 bilhão em VGV – Valor Geral de Vendas – para a Grande Vitória, além de outras negociações”, revelou o diretor.
“Teremos lançamentos em bairros valorizados, como Jardim Camburi, em Vitória, e Itaparica e Praia da Costa, em Vila Velha. Nossa expectativa é promover mais de três mil oportunidades de emprego para os capixabas este ano”, ressaltou Torezani.
O diretor comercial da Grand Construtora, Gustavo Rezende, destacou a valorização do imóvel próprio e a baixa taxa Selic como principais impulsionadores da procura por imóveis.
Como os juros estão baixos, o dinheiro não rende na aplicação em poupança. Por isso, usar o recurso para investir em um imóvel pode ser uma vantagem.
Rezende comemorou o ritmo de vendas do último lançamento da Grand. “As obras do Grand Suá Tower foram recém-iniciadas, mas 82% unidades já foram vendidas, isso em apenas seis meses de lançamento do empreendimento”.
O diretor comercial da Grand Construtora vislumbra ainda um bom ano para a economia. “Nosso cronograma de 2021 segue encaminhado. O planejamento é de que sejam lançados quatro empreendimentos neste ano, dois em Vitória e dois em Vila Velha, com propostas inovadoras, características marcantes da empresa”, revelou.
Preço da matéria-prima deve pesar no bolso
Com a alta procura por imóveis e reformas, foi observado também o aumento de preços dos materiais de construção. Como algumas empresas chegaram a ficar paradas durante a pandemia, alguns produtos começaram a faltar, o que também contribui para que eles fiquem mais caros.
“Sempre digo que nosso mercado está em crise: quando o mercado está difícil, sem vender, ou quando está favorável, mas o insumo está mais caro e a mão de obra também”, analisou José Luis Galveas, presidente da Galwan Construtora.
Apesar desse porém, Galveas acredita que essa é uma crise “boa”. “Essas condições favorecem os empregos e a produção. Este ano, o aumento do preço dos insumos deve ser repassado para o consumidor que busca o imóvel novo, mas estamos observando que a procura continua alta, com as boas condições de financiamento”, relatou.
“Eu estou bem animado para 2021, com novos lançamentos. Em Vitória, teremos empreendimentos na Enseada do Suá e em Bento Ferreira, e em Vila Velha, nas praias da Costa e de Itaparica”.
Galveas frisou ainda que, apesar de toda a crise econômica com a pandemia da Covid-19, os empregos, de forma geral, foram mantidos no setor imobiliário.
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