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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Greve exige regalias de R$ 600 milhões nos Correios

| 14/09/2020, 08:24 08:24 h | Atualizado em 14/09/2020, 08:32

A greve anual dos Correios perde sentido a cada edição, e em 2020 chegou à perversidade de ser decretada em plena pandemia, quando o País mais precisava dos seus serviços.

O ministro das Comunicações, Fábio Farias, avisou que não negocia com grevistas que prejudicam o País para preservar privilégios como o “vale-peru” anual de R$ 1.000. Esta e outras regalias aos quase 100 mil funcionários custam R$ 600 milhões por ano a uma estatal cambaleante, com folha salarial de R$ 12 bilhões.

Militância carcará
Os prejuízos somam quase R$ 2,5 bilhões só em 2020, mas os pelegos fingem não perceber que a cada greve os Correios se inviabilizam mais.

Pega, mata e come
Até em férias, funcionários dos Correios recebem “auxílio-alimentação” de R$ 1.000. Se trabalhar em dia de repouso, ganha adicional de 200%.

Parece piada pronta
Pela lei, o trabalhador tem direito a abono de férias correspondente a um terço de seu salário. Mesmo quebrados, os Correios pagam dois terços.

Vender ou fechar
Outro pretexto para greve é a “ameaça de privatização”. Com os Correios nessa situação, difícil será achar quem queira. Fechar pode ser a opção.

Na reta final, Maia faz de tudo para ficar no controle
Se a expectativa de poder faz milagres, a certeza de perda de poder às vezes desnorteia. A quatro meses e meio do fim do mandato de presidente da Câmara e com limitadas chances de reeleição, Rodrigo Maia dá entrevistas sobre o trâmite de reformas, como a administrativa, mesmo sabendo que certamente serão consumadas somente pelo sucessor, até pela falta de acordo e o tempo exíguo. Prestes a sair de cena, ele encontra nos holofotes formas de manter a relevância.

Vale-tudo
Para atrair atenções, Rodrigo Maia arruma confusão com Bolsonaro, Paulo Guedes, etc. É, como ele diz, um “ótimo produtor de notícias”.

Contagem regressiva
Com pandemia, recesso de mais de um mês, eleição e campanha no Congresso, na prática restam-lhe dois meses úteis no cargo.

Mosca azul
Diferente de Maia, presidente desde 2016, Alcolumbre está no cargo há um ano e meio e não desistiu da manobra de alterar a Constituição.

Na Câmara não passa
Ainda que prospere no Senado, o que é muito difícil, a proposta de alterar a Constituição para abrir caminho à reeleição dos seus presidentes não passa na Câmara: é questão fechada no “Centrão”.

Que eleição?
Faltam dois meses para a eleição municipal deste ano, mas apenas o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, faz um comovente esforço de manter o assunto vivo no noticiário. Ninguém está nem aí.

Estilo incômodo
Todo os colegas, sem exceção, devotam enormes respeito e admiração pelo ministro Celso de Mello, no Supremo. Destacam sua inteligência e saber jurídico, mas os incomoda seu estilo radical dos últimos tempos.

Sem coincidência
Em Brasília, poucos acreditam em coincidência no fato de o ministro Celso de Mello negar prerrogativa do presidente Bolsonaro, obrigando-o a constrangedor interrogatório à Polícia Federal, um dia depois de o ministro Luiz Fux defender respeito às prerrogativas constitucionais dos demais poderes.

Mudou a correnteza
Na última semana, os políticos ou autoridades que mais mencionaram o coronavírus nas redes sociais foram Benedita da Silva (PT) e Guilherme Boulos (Psol). A posição era tipicamente de Osmar Terra (MDB-RS).

Mundo pós-Covid
Pesquisa do Instituto Locomotiva sobre o pós-Covid, entrevistando 2.400 brasileiros, revela que 61% se dizem otimistas em relação ao futuro, 49% seguirão com máscaras e 53% adotarão álcool em gel para sempre.

Grande virada
O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) comemorou que o Ministério da Saúde deve encaminhar medicamento baseado em maconha pelo SUS. Para ele, liberar o plantio no Brasil “não tem o menor propósito”.

Tudo pelo estado grande
Um projeto de deputados do PT quer transformar em crime o governo realizar qualquer privatização sem “autorização” do Congresso, incluindo de subsidiárias. Até o Supremo Tribunal Federal já decidiu contra isso.

Pensando bem...
...a Lava a Jato no Rio de Janeiro será a desculpa favorita dos candidatos derrotados.

Poder sem pudor

Lição de austeridade
Quando os políticos falam em “austeridade”, nem de longe pensam em seguir o exemplo do marechal Henrique Teixeira Lott, ministro da Guerra de Juscelino Kubitscheck.
Em 1955, o deputado Armando Falcão era líder do governo na Câmara e quis subir a serra para visitar familiares em Araras, mas o seu carro quebrou. Ele soube que Lott também subiria a serra e telefonou: “Ministro, o senhor pode me dar uma carona?” O marechal foi logo avisando: “Posso, pois não. Mas só até Petrópolis. De lá o senhor aluga um táxi. A gasolina é do Exército e não posso gastá-la com ninguém de fora...”

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